quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Derrubando as fortalezas da mente


2 Coríntios 10: 3-5

É verdade que somos humanos, mas não empregamos planos e métodos humanos para ganhar batalhas.
As armas que usamos não são humanas; ao contrário, são poderosas armas de Deus para derrubar fortalezas.
Estas armas podem derrubar todo argumento e pretensão contra o conhecimento de Deus.
Com estas armas podemos dominar todo pensamento humano para torná-lo obediente a Cristo.

É verdade que somos humanos. E o ser humano procura esconder e desculpar seus erros sob um jargão “Errar é humano”. A realidade de ser humano não pode servir de desculpas ou lugar para se esconder principalmente das batalhas que somos convocados a enfrentar.
Somos humanos, mas somos capacitados por Deus. Estamos sujeitos a sofrer ataques, mas também há força para resistir. A mente humana tem dificuldade de atingir e alcançar o que é espiritual. Em tudo somos levados aos sentimentos, aos argumentos, às desculpas. E é nesse ponto que se deve fazer uso das armas espirituais.
Na verdade existem armas poderosas de Deus à nossa disposição. Temos armas poderosas de Deus para derrubar as fortalezas da mente humana. A fortaleza é uma construção crítica na mente. É uma forma de pensar erigida na tradição que não muda, não cai por si mesma. Se é uma incredulidade, ela teima em ficar ali e não dá lugar para a fé. Se é um pensamento legalista, este teima em resistir à graça e ao novo de Deus. As fortalezas mentais tornam o pensamento humano desobediente a Jesus Cristo. Então todas elas precisam ser derrubadas para darem lugar à construção do reino de Deus. Alguém que lê a Bíblia e não entende o significado tem uma fortaleza mental. Alguém que está na igreja quando há grande mover e ele não sente nada, é portador de uma fortaleza. Alguém que diante de toda palavra que é ministrada ele a rejeita no seu pensamento, critica de alguma forma tem uma fortaleza bem construída na sua forma de pensar. Alguém que não consegue deixar uma doutrina baseada em usos e costumes, não consegue enxergar a futilidade daquilo, está dominado por uma fortaleza mental.
As fortalezas mentais levam a uma inversão de valores. Considera-se de grande valor os rituais, a liturgia, as regras, os preceitos em detrimento da liberdade do Espírito e da compaixão e do perdão. As fortalezas fazem com que o espírito não tenha liberdade de expressão. Sempre vai ser uma pessoa que não glorifica, que não levanta as mãos, que não se move. Vai ser uma pessoa sem autoridade espiritual, porque na sua mente existe um acampamento inimigo, que o domina com um pensamento contrário ao que Deus pensa, e a pessoa por si mesma não se apercebe disso.
A mente é um campo muito amplo de batalha. É onde se dá inúmeras e enormes batalhas. Na mente o inimigo procura levantar fortalezas, argumentos fortes e pretensões audaciosas contra as coisas de Deus. É uma grande estratégia infiltrar-se e construir dentro da mente um território sob sua autoridade, para que dali de dentro dissemine idéias, divagações, críticas que tomam a mente no momento que que a mente deveria estar meditando e absorvendo o conteúdo maravilhoso da palavra de Deus. Ao invés de absorver da palavra de Deus e se esbaldar nela está ocupada pensando bobagens, criticando o pregador e sua forma de pregar, procurando impedir que haja o conhecimento de Deus e de suas verdades e princípios.
As fortalezas minam também a fé, por que essas fortalezas são constituídas de sofismas, que são falsas idéias, falsos argumentos, tidos como verdadeiros pela pessoa. A pessoa não se dá conta das suas próprias fortalezas, pois elas estão devidamente camufladas como se fora da própria personalidade da pessoa.
Mas as armas poderosas de Deus podem derrubar todas as edificações do inimigo. Podem destruir todas as formas de investida do inimigo. Essas armas podem dominar todo o campo do pensamento e entregá-lo ao governo de Cristo.
Quando lemos, ou ouvimos sobre batalha espiritual nós pensamos em expulsar demônios, repreender feitiços e obras de macumba, anular a ação dos principados e coisas dessa natureza. Porém, a maior de todas as guerras espirituais é na mente e deve ser empreendida por cada um em favor de si mesmo. A batalha espiritual na mente tem que ser batalhada sempre. Com que armas? Que armas são essas? Primeiramente é Tudo o que se refere a ter efeito positivo no modo de pensar.
O melhor exercício para a mente é ouvir atentamente a palavra de Deus, pensar, meditar, ler, escrever sobre a verdade, que é a Palavra de Deus. As fortalezas mentais tem que ser combatidas com atividades mentais. A mente não pode ficar vazia, senão é ocupada por uma fortaleza inimiga. Tomar posse racional e consciente da salvação. Ou seja, é preciso saber declarar a sua fé com todos o pontos. Tomar posse da fé é um exercício mental de declaração. Fazer uso da oração e do jejum direcionados como armas específicas para esse grande campo de batalha – que é a mente.
E é assim que é possível dominar todo o pensamento humano para torna-lo obediente a Cristo. Não deixe o pensamento viajar. O pensamento não pode viajar pra Las vegas. O pensamento não pode viajar em devaneios e imaginações. O pensamento não pode viajar para longe porque vai entrar em terra estranha e trazer de lá estranhos habitantes.
O pensamento tem que ser obediente a Cristo e seguir a Cristo.