segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Carta de Cristo


II Coríntios 3: 2-3

Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de pedra, isto é, nos corações.

O mais importante de uma carta é o seu conteúdo, o assunto do qual se trata. Algumas cartas podem conter somente notícias desesperadoras, e outras um maravilhoso testemunho de vida. Algumas cartas podem ser de cobrança, de intimação, de intimidação, mas outras podem ser relatos extraordinários dos milagres da vida.
Algumas cartas podem falar de coisas deste mundo, mas as cartas de Cristo que somos nós, temos que falar de Deus. As palavras desta carta tem que ser palavras de Deus. O nosso conteúdo, o nosso assunto tem que ser essencialmente Cristo.

Algo muito importante numa carta é o tipo de tinta utilizado para escrevê-la. Usando um lápis comum, as palavras poderão ser facilmente apagadas; usando um lápis de cor amarelo a leitura se torna difícil, praticamente impossível de uma boa visualização. Usando uma caneta hidrográfica podem aparecer os borrões, as manchas por todo lado dificultando bastante a compreensão. Mas sabemos que o melhor meio de escrever uma carta é utilizar uma caneta esferográfica. A tinta azul é como o sangue de rei. Nossa carta tem que ser escrita com o sangue de Cristo.

E outra questão fundamental é o tipo de papel a ser utilizado. Alguém poderia escrever num papel qualquer de embrulho, mas as imperfeições deste tipo de papel fazem o bico da caneta se desviar facilmente, além do mais esse papel teria que ser recortado num tamanho apropriado, o que não o deixaria com um delineamento perfeito.
Ainda poderíamos usar um papel sul fite todo branco e perfeito, porém a escrita sairia em linhas tortas com letras variando no tamanho, prejudicando muito o design da carta.
Então qual o ideal? Uma folha simples de caderno escolar, pautada, onde as linhas são os caminhos traçados por Deus para que a nossa carta seja escrita e esteja bem apresentável.

Uma carta não é escrita para ficar guardada, antes, ela é enviada a alguém a um endereço devidamente definido. A carta tem um propósito de ter sido escrita e sendo assim também carrega uma mensagem especial.


II Coríntios 3: 2b. ...conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo,

A nossa vida tem que ser uma carta aberta, que passa de pessoa para pessoa impregnando-as com a presença de Deus. Com letra grandes, legíveis, apresentando uma mensagem simples, direta e de fácil compreensão.

Porém para ser enviada, uma carta precisa de um selo, e nós carecemos do selo do Espírito Santo.
Efésios 1: 13. em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo Nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;

Essa carta que é a nossa vida precisa ter o selo, a marca do Espírito Santo. E essa marca se torna ainda mais eficaz e valorosa quando traz consigo o fruto do Espírito. E se apenas o selo é de tão grande virtude, imagina o conteúdo da carta, quão grandes coisas deve conter.

Pois bem, essa carta pode ser muito mais versátil do que se poderia a princípio imaginar, porque além de poder ser escrita em português por exemplo, uma língua natural, também pode e deve ser escrita em outras línguas, línguas estranhas, línguas dos homens e dos anjos, levando consigo algo realmente do sobrenatural de Deus.

E aí carta de Cristo?
Você está sendo escrito, selado e enviado?
Certamente há alguém que precisa ler a sua mensagem de vida.
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