domingo, 1 de abril de 2012

Os dias da Páscoa

       Era uma quinta-feira depois do pôr-do-sol, e um grupo de homens estava reunido numa ceia ao redor do Mestre. Enquanto comiam, o Mestre tomou o pão, o partiu e deu a Seus discípulos dizendo: Tomai e comei, isto é o meu corpo oferecido por vós. Em seguida tomou o cálice e deu a Seus discípulos dizendo: Bebei dele todos, pois este é meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança derramado por vós para o perdão dos pecados. Em seguida saíram para um lugar chamado ‘monte das oliveiras’ onde o Mestre foi preso.

       Na sexta-feira às nove horas da manhã, depois de ter sido chicoteado, humilhado, ter levado bofetadas, ter sido cuspido, Cristo foi pregado na cruz. Seu precioso sangue foi ali derramado. Do meio dia às três horas da tarde, o céu escureceu, o véu do templo foi rasgado, e ao final O Filho do Deus Vivo entregou seu espírito.

       Vieram dois homens, tiraram Seu corpo da cruz e o colocaram apressadamente num sepulcro. O sábado começaria às seis da tarde. No sábado, todos descansaram segundo o mandamento de sua tradição. Aquele sábado era especial, coincidia com a festa da páscoa. Quem sabe cantavam ‘aleluia’. Porque um dia seus antepassados haviam sido libertos da escravidão no Egito. Era um mandamento celebrar a páscoa.

        No domingo de manhã bem cedo, o primeiro dia da semana, algumas mulheres correram para o sepulcro, queriam embalsamar Seu corpo, mas encontraram o túmulo vazio. Dois anjos apareceram e disseram: Ele não está aqui. Mas ressuscitou.

Ao cair da tarde daquele dia o primeiro da semana trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! (João 20: 19).


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