segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Desafiando os Gigantes



A Palavra de Deus no livro de 2 Samuel 21: 15-22. Nos relata os episódios de quatro batalhas onde em cada uma delas havia um gigante a ser vencido. E cada um desses gigantes foi vencido por um dos valentes de David.

Mas o que é um gigante? Um gigante é tudo aquilo que é maior do que você. É maior do a sua capacidade natural. É mais forte do que você. É algo que ameaça a sua integridade, assombra você, amedronta você. E a princípio impede você de prosseguir, de ter paz, de vencer e até mesmo de viver. Os gigantes existem na vida real ou então são criados na nossa fábrica de ficção, na nossa fábrica de ilusão, através do medo, da preocupação, da ansiedade.
Os gigantes se colocam e se posicionam tanto do lado de fora em pontos estratégicos quanto do lado de dentro, no interior do coração do ser humano. E frequentemente esses gigantes ainda se encontram fortemente armados, com toda sorte de armamentos.
O que fazer diante de gigantes tão ameaçadores? A primeira coisa a fazer é se conscientizar da força que Jesus Cristo é pra você. É tomar posse da promessa e da palavra de Deus em sua vida. É se armar com as armas espirituais que o Espírito Santo de Deus nos outorga. Em seguida é se levantar com fé, olhar bem firme para o gigante, encarar ele e profetizar contra ele, declarar diante dele dizendo: “Gigantes, foram feitos, para morrer”.
Não perca tempo olhando, paralisado para o tamanho do gigante a enfrentar. Não perca tempo observando a aparência do gigante, ou para a arma que ele porta. Não se depare considerando a força do braço do tal gigante, simples e poderosamente, se levante e vá contra ele no Nome do Senhor dos Exércitos.

2 Samuel 21: 18. Assim nos diz: Depois disto, houve ainda, em Gobe, outra peleja contra os filisteus; então Sibecai, o husatita, feriu a Safe que era dos descendentes dos gigantes.

Sibecai significa tecelão. Ele nasceu para ter uma vida normal, sem muita perspectiva, seu nome revela sua profissão. Fabricar tecido. Mas pelas reviravoltas da vida, um dia foi servir o exército e acabou parando entre os valentes de David, o grupo de elite das tropas de Israel. Quantas coisas, quantas batalhas Sibecai enfrentou na sua vida para estar ali, para conquistar aquela posição. Quantos feitos heroicos, quantos perigos de vida, quantos atos de coragem e ousadia para chegar a ser um dos valentes de David. Mas uma última batalha ainda o aguardava. Um gigante.
Sibecai, quando viu o gigante poderia ter disfarçado, saído de lado, permitido que outro o enfrentasse. Mas Sibecai não fugiu dessa batalha, não se esquivou do gigante, não se acovardou, não fugiu da luta que lhe estava proposta. Ao identificar o gigante Sibeccai pôde dizer no seu coração: “Ele é meu, deixa esse gigante comigo”. Vou contra ele e vou vencê-lo.
Ei, você, identifique o gigante, tenha coragem, vá contra ele. Derrube-o pela fé e pela lida. Derrube-o pela oração e pela palavra. Derrube-o pela mudança de pensamento e pela disciplina de vida. Derrube-o pela obediência e intimidade com Deus. Derrube-o pela persistência, pela garra, pela força, pela vontade de vencer, pela vontade de viver! Derrube-o. Derrube esse gigante e não deixe ele derrubar você. Seja você mais gigante do que ele. Seja você o gigante vencedor.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Derrubando as fortalezas da mente


2 Coríntios 10: 3-5

É verdade que somos humanos, mas não empregamos planos e métodos humanos para ganhar batalhas.
As armas que usamos não são humanas; ao contrário, são poderosas armas de Deus para derrubar fortalezas.
Estas armas podem derrubar todo argumento e pretensão contra o conhecimento de Deus.
Com estas armas podemos dominar todo pensamento humano para torná-lo obediente a Cristo.

É verdade que somos humanos. E o ser humano procura esconder e desculpar seus erros sob um jargão “Errar é humano”. A realidade de ser humano não pode servir de desculpas ou lugar para se esconder principalmente das batalhas que somos convocados a enfrentar.
Somos humanos, mas somos capacitados por Deus. Estamos sujeitos a sofrer ataques, mas também há força para resistir. A mente humana tem dificuldade de atingir e alcançar o que é espiritual. Em tudo somos levados aos sentimentos, aos argumentos, às desculpas. E é nesse ponto que se deve fazer uso das armas espirituais.
Na verdade existem armas poderosas de Deus à nossa disposição. Temos armas poderosas de Deus para derrubar as fortalezas da mente humana. A fortaleza é uma construção crítica na mente. É uma forma de pensar erigida na tradição que não muda, não cai por si mesma. Se é uma incredulidade, ela teima em ficar ali e não dá lugar para a fé. Se é um pensamento legalista, este teima em resistir à graça e ao novo de Deus. As fortalezas mentais tornam o pensamento humano desobediente a Jesus Cristo. Então todas elas precisam ser derrubadas para darem lugar à construção do reino de Deus. Alguém que lê a Bíblia e não entende o significado tem uma fortaleza mental. Alguém que está na igreja quando há grande mover e ele não sente nada, é portador de uma fortaleza. Alguém que diante de toda palavra que é ministrada ele a rejeita no seu pensamento, critica de alguma forma tem uma fortaleza bem construída na sua forma de pensar. Alguém que não consegue deixar uma doutrina baseada em usos e costumes, não consegue enxergar a futilidade daquilo, está dominado por uma fortaleza mental.
As fortalezas mentais levam a uma inversão de valores. Considera-se de grande valor os rituais, a liturgia, as regras, os preceitos em detrimento da liberdade do Espírito e da compaixão e do perdão. As fortalezas fazem com que o espírito não tenha liberdade de expressão. Sempre vai ser uma pessoa que não glorifica, que não levanta as mãos, que não se move. Vai ser uma pessoa sem autoridade espiritual, porque na sua mente existe um acampamento inimigo, que o domina com um pensamento contrário ao que Deus pensa, e a pessoa por si mesma não se apercebe disso.
A mente é um campo muito amplo de batalha. É onde se dá inúmeras e enormes batalhas. Na mente o inimigo procura levantar fortalezas, argumentos fortes e pretensões audaciosas contra as coisas de Deus. É uma grande estratégia infiltrar-se e construir dentro da mente um território sob sua autoridade, para que dali de dentro dissemine idéias, divagações, críticas que tomam a mente no momento que que a mente deveria estar meditando e absorvendo o conteúdo maravilhoso da palavra de Deus. Ao invés de absorver da palavra de Deus e se esbaldar nela está ocupada pensando bobagens, criticando o pregador e sua forma de pregar, procurando impedir que haja o conhecimento de Deus e de suas verdades e princípios.
As fortalezas minam também a fé, por que essas fortalezas são constituídas de sofismas, que são falsas idéias, falsos argumentos, tidos como verdadeiros pela pessoa. A pessoa não se dá conta das suas próprias fortalezas, pois elas estão devidamente camufladas como se fora da própria personalidade da pessoa.
Mas as armas poderosas de Deus podem derrubar todas as edificações do inimigo. Podem destruir todas as formas de investida do inimigo. Essas armas podem dominar todo o campo do pensamento e entregá-lo ao governo de Cristo.
Quando lemos, ou ouvimos sobre batalha espiritual nós pensamos em expulsar demônios, repreender feitiços e obras de macumba, anular a ação dos principados e coisas dessa natureza. Porém, a maior de todas as guerras espirituais é na mente e deve ser empreendida por cada um em favor de si mesmo. A batalha espiritual na mente tem que ser batalhada sempre. Com que armas? Que armas são essas? Primeiramente é Tudo o que se refere a ter efeito positivo no modo de pensar.
O melhor exercício para a mente é ouvir atentamente a palavra de Deus, pensar, meditar, ler, escrever sobre a verdade, que é a Palavra de Deus. As fortalezas mentais tem que ser combatidas com atividades mentais. A mente não pode ficar vazia, senão é ocupada por uma fortaleza inimiga. Tomar posse racional e consciente da salvação. Ou seja, é preciso saber declarar a sua fé com todos o pontos. Tomar posse da fé é um exercício mental de declaração. Fazer uso da oração e do jejum direcionados como armas específicas para esse grande campo de batalha – que é a mente.
E é assim que é possível dominar todo o pensamento humano para torna-lo obediente a Cristo. Não deixe o pensamento viajar. O pensamento não pode viajar pra Las vegas. O pensamento não pode viajar em devaneios e imaginações. O pensamento não pode viajar para longe porque vai entrar em terra estranha e trazer de lá estranhos habitantes.
O pensamento tem que ser obediente a Cristo e seguir a Cristo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O Chamado para a vida eterna


1 Pedro 5: 10.

Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.

Na vida nós recebemos, vários convites. Somos chamados para participar de várias coisas.
Somos chamados para festas. Então compramos uma roupa nova e nos preparamos para a festa.
Somos alvo de chamados superinteressantes nessa vida. O mundo nos chama. A noite nos chama.
As pessoas nos chamam. Os desejos nos chamam. Coisas boas e coisas ruins nos chamam o tempo todo.

Mas aí vem Deus. O Deus de toda a graça. E te faz um chamado através de Jesus Cristo.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei.
Vós que tendes sede, vinde às águas. Mesmo ferido, ou sem forças. Abatido e triste.

Ele não escolhe pelo sobrenome. Ele não escolhe pela aparência.
Ele não escolhe pelo estilo de vida. Ele escolhe pela graça. Ele chama pela graça.
Ele está te dando um presente. Te concedendo um favor. É um privilégio ser chamado por Ele.
Ele chama pra você fazer uma mudança.
Não daqui para os estados unidos. Não daqui para um outro país ou para alguma cidade grande.
Não uma mudança geográfica. Mas uma mudança espiritual da terra para o céu.
O Deus de toda a graça te chama em Cristo à Sua eterna glória.
Você aceita o convite? Você aceita o chamado?
Muito bem! Mas, não vamos subir agora. Não vamos hoje pra casa.
Há um tempo de peregrinação. Tipo 40 anos no deserto da vida, aprendendo a ser verdadeiramente cristão.
Despojando-se de toda carcaça. De toda velha criatura. De toda influencia do velho e contagioso Egito.

Ele nos dará um tempo para ficarmos prontos. Um pouco de tempo. Um tempo em que experimentaremos o sofrimento. O sofrimento é necessário. A experiência das lutas é necessária. As privações. As provações. As aflições. A sequidão do deserto. O silêncio de Deus.

Mas depois de ter sofrido por um pouco, Ele mesmo, o próprio Deus começa a nos moldar, mudar, transformar.
Ele mesmo nos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.

Aperfeiçoar - colocar em ordem; ajustar; consertar o que estava quebrado.
Firmar – colocar em pé; tornar estável. Deixar de um modo que não balança mais com o vento.
Fortificar – tornar forte. Robusto. Cheio de vigor. De força de resistência.
Fundamentar – Estar estruturado. Enraizado. Completamente inabalável.

O chamado está sendo feito. O chamado que uma vez recebido e aceito, você não vai se preparar num salão de beleza. Você não vai se adornar de beleza. Você não vai sair a granjear seus acessórios.
Mas vai ser enviado a se preparar no deserto da vida. Até trazer em si mesmo, no corpo e na alma as marcas de Cristo, e se parecer com Ele.

E é assim, que o Deus de toda a graça, te chama à Sua eterna Glória em Cristo Jesus.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Como as torrentes no Neguebe


Salmo 126: 4.

Restaura Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe. ARA

 Faz-nos regressar outra vez do cativeiro, Senhor, como as correntes do Sul.   ARC

 Ó Senhor, faze com que prosperemos de novo, assim como a chuva enche de novo o leito seco dos rios. NTLH



Esse versículo é uma reflexão e um clamor oriunda de um fato curioso da geografia e do clima da terra de Israel. Tem a ver com o deserto do Neguebe, que fica na região sul. A terra de Israel é repleta de montes, de cadeias de montanhas, e entre elas há as planícies, as regiões baixas.

O deserto do Neguebe é uma dessas regiões baixas. No deserto não há chuvas, não há rios, não há vegetação significativa, e especialmente na época do verão, tudo se torna pó, completamente sem vida.

Porém, nos lugares onde há montanhas há chuva, porque naturalmente as regiões montanhosas atraem as nuvens de chuva. As montanhas funcionam como um muro para as nuvens. A atmosfera criada pelas montanhas seguram as nuvens sobre si, que se condensam ainda mais e precipitam em chuvas exatamente sobre a cadeia montanhosa.

Por esse motivo no deserto chamado Neguebe acontece um fato extraordinário. Algum tempo após chover sobre as montanhas localizadas a um certa distância do deserto do Neguebe, torrentes de águas, verdadeiros rios caudalosos começam a correr montanha abaixo e chegam ao deserto do Neguebe, e por ele se espalha, molhando aqueles lugares, regando aquela terra seca por quilômetros de distância. E após alguns dias o milagre da vida acontece. As flores mais lindas brotam em pleno deserto do Neguebe. O que antes era pó e pedra, agora é verde e colorido de vívido esplendor.

Essa percepção de um deserto completamente sem vida ser restaurado num lindo jardim florido, foi o clamor do salmista pedindo que dessa forma o Senhor restaurasse a sorte do povo de Israel quando este estava no cativeiro da babilônia.

Nossas vidas hoje passam por desertos. Desertos como o do Neguebe. Temos momentos e tempos de sequidão. Em que nos sentimos num cativeiro, secos, sem poder desfrutar a grandeza da vida. Então quando o rio seca, quando a flor morre, quando o Neguebe não tem mais cor, não tem mais vida, é hora de subir o monte, e orar como Elias, pedindo a Deus que derrame da Sua chuva, da Sua visitação. Pois a chuva vem sobre o monte, sobre o monte da oração, sobre o monte da adoração. Ali forma-se as torrentes de águas, que correm, que desaguam sobre todas as áreas da nossa vida que está deserta e trás vida e vida em abundância.

Se o leito do rio está seco. Se o Neguebe está sem vida. É hora de subir o monte e clamar por chuva. É hora de orar de tal maneira que a nuvem de Glória se forme sobre o nosso monte, e ali Deus não resista ao nosso clamor e derrame da Sua chuva abundante, da Sua visitação sobre a nossa vida, sobre a nossa casa, sobre a nossa alma, sobre o nosso coração.



“Ó Senhor, faze com que prosperemos de novo, assim como a chuva enche de novo o leito seco dos rios”. “Restaura Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe”.

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