Todo mundo está feliz! Todo mundo realizado!
E eu Senhor? E quanto a mim?
Confesso a Ti, Senhor, que essa questão
me inquieta.
Que fico pensando certas coisas de mim
mesmo.
Fico pensando o quanto eu deveria ser
honrado por Ti e por todos.
Que fico pensando de mim mesmo...
Por quê? Por quê não sou eu que estou em
evidência?
Por quê não fui eu que fui abençoado ao
invés do meu irmão.
Oh! Pobre e miserável homem
que sou!
Assim sou eu.
Que torno meu irmão meu inimigo, meu
competidor.
Quando deveria eu me alegrar com ele em
suas alegrias e conquistas.
Porque ele na verdade é alguém igual a
mim.
Alguém que Cristo tanto amou e pelo qual
continua a derramar Seu grande e maravilhoso amor.
Meu irmão não é meu inimigo.
Ele não roubou a minha vez.
Não foi ele que passou na
minha frente.
Foi Deus que escolheu abençoar
a ele.
Foi Deus quem escolheu dar a
ele.
Devo me alegrar em Deus na
vida do meu irmão.
Não tão somente em Deus na minha vida, na
minha casa, nas minhas coisas.
No meu perímetro, no meu ministério, no
meu mundo quadrado e fechado.
Por que Deus também ama o meu irmão na
mesma medida que ama a mim.
Deus tem o direito de amar o meu irmão e
derramar tudo o que Ele quiser na vida do meu irmão.
Deus tem todo o direito de fazer tudo
pelo meu irmão...
Muito mais do que a mim se assim Ele
quiser.
Quanto
a mim.
Pela Tua
Palavra, oh Senhor, devo saber o meu devido lugar.
Pela Tua
Palavra! Oh! Leva-me à Tua Palavra.
Quanto
a mim...
A Tua
graça tem que verdadeiramente me bastar.
Quanto
a mim...
A minha
cruz me deve ser motivo de alegria.
Quanto
a mim...
As coisas
todas que me fazem falta, jamais podem fazer faltar minha alegria em Ti.
Não podem
fazer faltar minha fé diante de Ti, oh Deus Todo Poderoso.
Quem sou eu Senhor? Quem
sou eu?
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