segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sincera expressão e um “eu” aparentemente cristão


Todo mundo está feliz! Todo mundo realizado!
E eu Senhor? E quanto a mim?
Confesso a Ti, Senhor, que essa questão me inquieta.
Que fico pensando certas coisas de mim mesmo.
Fico pensando o quanto eu deveria ser honrado por Ti e por todos.
Que fico pensando de mim mesmo...
Por quê? Por quê não sou eu que estou em evidência?
Por quê não fui eu que fui abençoado ao invés do meu irmão.

Oh! Pobre e miserável homem que sou!

Assim sou eu.
Que torno meu irmão meu inimigo, meu competidor.
Quando deveria eu me alegrar com ele em suas alegrias e conquistas.
Porque ele na verdade é alguém igual a mim.
Alguém que Cristo tanto amou e pelo qual continua a derramar Seu grande e maravilhoso amor.

Meu irmão não é meu inimigo. Ele não roubou a minha vez.
Não foi ele que passou na minha frente.
Foi Deus que escolheu abençoar a ele.
Foi Deus quem escolheu dar a ele.
Devo me alegrar em Deus na vida do meu irmão.

Não tão somente em Deus na minha vida, na minha casa, nas minhas coisas.
No meu perímetro, no meu ministério, no meu mundo quadrado e fechado.
Por que Deus também ama o meu irmão na mesma medida que ama a mim.
Deus tem o direito de amar o meu irmão e derramar tudo o que Ele quiser na vida do meu irmão.
Deus tem todo o direito de fazer tudo pelo meu irmão...
Muito mais do que a mim se assim Ele quiser.

Quanto a mim.
Pela Tua Palavra, oh Senhor, devo saber o meu devido lugar.
Pela Tua Palavra! Oh! Leva-me à Tua Palavra.
Quanto a mim...
A Tua graça tem que verdadeiramente me bastar.
Quanto a mim...
A minha cruz me deve ser motivo de alegria.
Quanto a mim...
As coisas todas que me fazem falta, jamais podem fazer faltar minha alegria em Ti.
Não podem fazer faltar minha fé diante de Ti, oh Deus Todo Poderoso.

Quem sou eu Senhor? Quem sou eu?

http://osvaldoalves.blogspot.com/