2 Coríntios 10: 3-5
É verdade que somos humanos, mas
não empregamos planos e métodos humanos para ganhar batalhas.
As armas que usamos não são
humanas; ao contrário, são poderosas armas de Deus para derrubar fortalezas.
Estas armas podem derrubar todo
argumento e pretensão contra o conhecimento de Deus.
Com estas armas podemos dominar
todo pensamento humano para torná-lo obediente a Cristo.
É verdade que
somos humanos. E o ser humano procura esconder e desculpar seus erros sob um
jargão “Errar é humano”. A realidade de ser humano não pode servir de desculpas
ou lugar para se esconder principalmente das batalhas que somos convocados a
enfrentar.
Somos humanos,
mas somos capacitados por Deus. Estamos sujeitos a sofrer ataques, mas também
há força para resistir. A mente humana tem dificuldade de atingir e alcançar o
que é espiritual. Em tudo somos levados aos sentimentos, aos argumentos, às
desculpas. E é nesse ponto que se deve fazer uso das armas espirituais.
Na verdade
existem armas poderosas de Deus à nossa disposição. Temos armas poderosas de
Deus para derrubar as fortalezas da mente humana. A fortaleza é uma construção
crítica na mente. É uma forma de pensar erigida na tradição que não muda, não
cai por si mesma. Se é uma incredulidade, ela teima em ficar ali e não dá lugar
para a fé. Se é um pensamento legalista, este teima em resistir à graça e ao
novo de Deus. As fortalezas mentais tornam o pensamento humano desobediente a
Jesus Cristo. Então todas elas precisam ser derrubadas para darem lugar à
construção do reino de Deus. Alguém que lê a Bíblia e não entende o significado
tem uma fortaleza mental. Alguém que está na igreja quando há grande mover e
ele não sente nada, é portador de uma fortaleza. Alguém que diante de toda
palavra que é ministrada ele a rejeita no seu pensamento, critica de alguma
forma tem uma fortaleza bem construída na sua forma de pensar. Alguém que não
consegue deixar uma doutrina baseada em usos e costumes, não consegue enxergar
a futilidade daquilo, está dominado por uma fortaleza mental.
As fortalezas
mentais levam a uma inversão de valores. Considera-se de grande valor os
rituais, a liturgia, as regras, os preceitos em detrimento da liberdade do Espírito
e da compaixão e do perdão. As fortalezas fazem com que o espírito não tenha
liberdade de expressão. Sempre vai ser uma pessoa que não glorifica, que não
levanta as mãos, que não se move. Vai ser uma pessoa sem autoridade espiritual,
porque na sua mente existe um acampamento inimigo, que o domina com um
pensamento contrário ao que Deus pensa, e a pessoa por si mesma não se apercebe
disso.
A mente é um
campo muito amplo de batalha. É onde se dá inúmeras e enormes batalhas. Na
mente o inimigo procura levantar fortalezas, argumentos fortes e pretensões
audaciosas contra as coisas de Deus. É uma grande estratégia infiltrar-se e
construir dentro da mente um território sob sua autoridade, para que dali de
dentro dissemine idéias, divagações, críticas que tomam a mente no momento que
que a mente deveria estar meditando e absorvendo o conteúdo maravilhoso da
palavra de Deus. Ao invés de absorver da palavra de Deus e se esbaldar nela
está ocupada pensando bobagens, criticando o pregador e sua forma de pregar, procurando
impedir que haja o conhecimento de Deus e de suas verdades e princípios.
As fortalezas
minam também a fé, por que essas fortalezas são constituídas de sofismas, que
são falsas idéias, falsos argumentos, tidos como verdadeiros pela pessoa. A
pessoa não se dá conta das suas próprias fortalezas, pois elas estão
devidamente camufladas como se fora da própria personalidade da pessoa.
Mas as armas
poderosas de Deus podem derrubar todas as edificações do inimigo. Podem
destruir todas as formas de investida do inimigo. Essas armas podem dominar
todo o campo do pensamento e entregá-lo ao governo de Cristo.
Quando lemos,
ou ouvimos sobre batalha espiritual nós pensamos em expulsar demônios, repreender
feitiços e obras de macumba, anular a ação dos principados e coisas dessa
natureza. Porém, a maior de todas as guerras espirituais é na mente e deve ser
empreendida por cada um em favor de si mesmo. A batalha espiritual na mente tem
que ser batalhada sempre. Com que armas? Que armas são essas? Primeiramente é Tudo
o que se refere a ter efeito positivo no modo de pensar.
O melhor
exercício para a mente é ouvir atentamente a palavra de Deus, pensar, meditar,
ler, escrever sobre a verdade, que é a Palavra de Deus. As fortalezas mentais
tem que ser combatidas com atividades mentais. A mente não pode ficar vazia,
senão é ocupada por uma fortaleza inimiga. Tomar posse racional e consciente da
salvação. Ou seja, é preciso saber declarar a sua fé com todos o pontos. Tomar posse
da fé é um exercício mental de declaração. Fazer uso da oração e do jejum
direcionados como armas específicas para esse grande campo de batalha – que é a
mente.
E é assim que
é possível dominar todo o pensamento humano para torna-lo obediente a Cristo. Não
deixe o pensamento viajar. O pensamento não pode viajar pra Las vegas. O
pensamento não pode viajar em devaneios e imaginações. O pensamento não pode
viajar para longe porque vai entrar em terra estranha e trazer de lá estranhos
habitantes.
O pensamento
tem que ser obediente a Cristo e seguir a Cristo.