domingo, 6 de maio de 2018

Apocalipse em Daniel


O gênero ‘apocalíptico’  foi um estilo literário que se destacou principalmente entre os anos 210 a.C. e 200 d.C. Seu ambiente de origem era uma época de tribulação para povo de Deus. Diante de circunstâncias que incluíam opressão, perseguição, exílio ou domínio estrangeiro, os escritos apocalípticos traziam uma mensagem de esperança através de uma linguagem enigmática. Seu objetivo era reanimar judeus ou cristãos, trazendo-lhes profecias a respeito da futura intervenção divina para libertar o seu povo, restituindo-lhe a glória usurpada.
Se desenvolveu também quando Antíoco Epifânio IV governava a Palestina (175-164 a.C.). Foi um tempo de grande opressão do povo judeu, pois Antíoco Epifânio tentou introduzir a cultura e religiosidade grega à força. Nesse tempo difícil o povo judeu se lembrou das promessas de salvação de Deus dadas pelos profetas. O objetivo dos livros da literatura apocalíptica era dar respostas ao povo judeu tão oprimido.
O livro de Daniel é o principal modelo de literatura apocalíptica. Este foi escrito durante o exílio Babilônico e trazia uma mensagem sobre o Reino de Deus que viria destruindo todos os reinos opressores. Um dos momentos de opressão vividos por Israel foi o domínio romano, produzindo assim mais uma ocasião propícia a esse tipo de literatura, que muitas vezes incluía profecias messiânicas.
Os livros da literatura apocalíptica pretendem revelar os mistérios sobre o desenrolar da história e do fim do mundo. Os profetas do AT recebiam aquilo que precisavam dizer por inspiração divina, e em muitos casos a sua mensagem estava relacionada com os fatos políticos, econômicos e religiosos do seu dia-a-dia. Por outro lado, recebiam também mensagens que são dirigidas aos acontecimentos do futuro. Anunciam o juízo de Deus e a salvação no fim dos tempos.

Apocalipse em Daniel. (Babilôina / Medo-Pérsia / Grécia / Roma)
Daniel 2: 1-13. O sonho de Nabucodonosor e a exigência da interpretação.
Daniel 2: 14-30. Daniel recebe a revelação do sonho.
Daniel 2: 31-45. O sonho e sua interpretação.
(Daniel 2: 44-45) – O Reino de Deus.

Daniel 7: 1-8. A visão dos quatro animais.
Daniel 7: 9-14. (O Reino de Deus sobre o reino dos homens)
Daniel 7: 15-28. (A vitória final do Reino de Deus)

Apocalipse em Daniel (Medo-Pérsia / Grécia / Grécia dividida em quatro reinos)
Daniel 8: 1-7. Guerra entre a Medo-Pérsia e Grécia.
Daniel 8: 8-14. Antíoco IV Epifanes – General grego que entrou em Jerusalém
I Macabeus 1: 1-10. (175 a C). I Macabeus 1: 16-24. I Macabeus 1: 41-64.
Daniel 8: 14. Dezembro de 165 aC. I Macabeus 4: 36-58. I Macabeus 6: 7-13.
Daniel 8: 15-27.

Daniel 9: 20-27. (24 – De Ciro até Jesus) Tempo de Roma ou AntiCristo.
Daniel 9: 1-2. Jeremias 25: 11. Jeremias 29: 10. Daniel 9: 24-25.

As primeiras 7 semanas (49 anos) são consumidas somente na edificação do templo e da cidade; depois passar-se-iam mais 62 semanas de anos (434 anos) até que o Messias lhe fosse cortado, ou seja, morto, em Jerusalém. (Dan. 9:25-26). Essa profecia estabelece que a ordem de se edificar a Casa do Senhor em Jerusalém, emitida por Ciro (no  retorno judaico do cativeiro babilônico) saiu-se precisamente a 450 anos antes que o Messias (Cristo) nascesse em Belém da Judéia; e, considerando-se a morte de Cristo aos 33 anos, precisamente a 483 anos de sua Crucificação no Calvário.

Daniel 9: 27. (Provavelmente reservada para o tempo do fim).

Apocalipse em Daniel (Pérsia / Grécia)
            Daniel 10: 4-6. (Jesus Glorificado)
            Daniel 10: 12-14. Daniel 10: 20.
            Daniel 11: 1-4. Grécia dividida. Daniel 11: 5-21.
            Daniel 11: 21-23. O homem vil e a quebra da aliança.
            Daniel 11: 31-37.
            Daniel 11: 40-45. Uma definição bem histórica, geográfica e física. (Uma guerra).

Apocalipse em Daniel (O fim dos tempos)
            Daniel 12: 1-7.
            Daniel 12: 8-13.