Quando falamos em coração, nos vem à mente aquele coração artístico, aquele coração que é desenhado para representar o amor. E na verdade há uma estreita ligação entre o coração propriamente dito e os sentimentos, por que o coração sente algumas reações, por ser um músculo especial e sensível.
E o coração em si, o coração físico tem a semelhança de um punho fechado, e nada mais é do que um instrumento para bombear sangue. Um órgão do corpo humano, um órgão de carne, músculos, veias e artérias e uma certa atividade elétrica, cujo aspecto deixa decepcionado qualquer romântico que porventura tinha o coração acima da conta.
Mas o interessante disso tudo é que, mesmo esse coração fisiológico, do jeito que ele é, realmente sente alguma coisa, ou seja, experimenta reações diante de acontecimentos ou pensamentos que geram algum tipo de sentimento. Portanto, o coração propriamente dito está sim, intimamente ligado ao nosso pensar e sentir.
A palavra de Deus quando fala de coração, não se limita ao órgão dentro do peito, nem simplesmente aos sentimentos. A palavra de Deus considera o coração como o centro da natureza humana, como a expressão da alma. E a alma é a mente – a razão, o raciocínio, a capacidade de pensar e de tomar decisão. A alma também é a vontade – o desejo de algo, o sonho por algo, o querer profundo de algo. A alma ainda é os sentimentos – de amor, de compaixão, de raiva ou ódio.
E o coração que a bíblia fala são exatamente essas características de personalidade da alma. É o nosso ser interior, as crenças, as convicções, os pensamentos, o raciocínio. Os desejos, os sonhos, as vontades, os sentimentos, os planos. E quando Deus nos pede o coração, Deus está nos pedindo tudo, porque o coração é tudo o que temos.
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