Abel foi pastor de ovelhas; gostava de cuidar de vidas, de vê-las nascer, crescer, de ajudar no desenvolvimento delas. Amava levá-las aos pastos verdes e às águas limpas. Passavas noites no aprisco juntamente com elas. As protegia, ficava com elas nas noites escuras; as acalmava com a suavidade e paz de sua voz.
Abel amava suas ovelhas como se fossem filhos. As ovelhas aprenderam a ouvir a voz de Abel. Abel não as matava, apenas colhia sua lã. Abel conhecia cada ovelha e cada cordeiro, tinha lhes dado nome pelos quais os chamava. Jamais os venderia; jamais os mataria por qualquer motivo que fosse.
Mas começou a se perguntar o que poderia dar de oferta ao Senhor. Sentia que tinha que ser algo valioso, importante. Foi quando viu de relance aquele cordeiro do seu rebanho; o mais forte, o mais belo, aquele que ele mais amava.
Ele nunca tinha feito aquilo, mas o seu coração ardia, estava sendo impelido por uma força que desconhecia, por uma chama de amor intenso, de amor pelo seu Deus, pelo Senhor. Tinha que ser aquilo.
Profundamente convicto, ele levantou um altar de pedras, colocou sobre o altar um pouco de lenha, tomou em seus braços aquel cordeiro manso que ele amava e o sacrificou no altar. Viu todo o sangue escorrer enquanto dizia: - Eu ofereço a Ti Senhor! Depois ateou fogo até tudo ser consumado.
Pronto - tinha ofertado ao Senhor o seu melhor. Não podia tomar de volta, tinha entregado tudo. Sentiu conforto no seu coração. Na sua alma, sentiu alegria, pois sabia o que tinha feito. Tinha relamente ofertado ao Senhor de todo o seu coração; sem reserva, sem interesse. Sem a intençao de se comparar ou ser melhor do que o seu irmão.
Quis simplesmente, entregar totalmente a oferta ao Senhor.
Gênesis 4 :4 Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta;
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