sábado, 30 de novembro de 2013

Jesus - O Verme Escarlate





O salmo 22 é um salmo messiânico, ou seja, nele há revelação de certas particularidades da vida do Messias que é Jesus Cristo. Esse salmo contém por exemplo palavras que Jesus disse na cruz:
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Salmos 22: 1a.
Contém palavras que as pessoas disseram sobre Jesus:
Todos os que me vêem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça: Confiou no Senhor! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer. Salmos 22: 7-8.
Contém a descrição do que as pessoas fizeram:
Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia;  traspassaram-me as mãos e os pés. Salmos 22: 16.
Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes. Salmos 22: 18.

Mas no versículo 6 há uma declaração na primeira pessoa do singular:
Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo. Salmos 22: 6.
verme – carmesim – lagarta escarlate

Jesus chama-se a si mesmo de verme. Mas que verme é esse? É precisamente a lagarta, o verme escarlate.

Quando a fêmea da lagarta escarlate estava pronta para desovar, ela fixava seu corpo ao tronco de uma árvore, fixando-se de maneira tão firme e permanente para jamais sair. Os ovos depositados por baixo de seu corpo eram desta forma protegidos até que as larvas fossem chocadas e fossem capazes de assumir o seu próprio ciclo vital. Então ali, prendida ao madeiro a lagarta morria, e derramava o fluido carmesim (vermelho) sobre os ovos protegendo-os ainda mais dos predadores.

Esse verme é a pregação da vida de Jesus indo à cruz. Ele se entregou para ser crucificado no madeiro, e ali derramou Seu sangue carmesim para nos salvar e proteger. Sendo assim, é com muita propriedade que Deus nos chama de vermezinhos, a mesma palavra (escarlate).

Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel. Isaías 41: 14.

E ao falar do pecado e sua força em Isaías 1: 18, demonstra-se comparativamente que ainda que o pecado seja um pecado de sangue inocente derramado, ou que ainda que seja um pecado praticado contra o próprio Cristo (a escarlate partida), todavia esse pecado pode ser perdoado, tornando-se branco como a neve ou à lã.

Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Isaías 1: 18.

Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; Lucas 12: 10a.


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domingo, 17 de novembro de 2013

Devocional e Ministerial






A que primeiro sou chamado?
Ser adorador, ou ministrador?
Como dispor devidamente o tempo?
Como relacionar o tempo necessário a executar, de forma eficiente esses dois ofícios, sem negligenciar nenhum em detrimento do outro?
Para muitos o ministério; o afã de ajudar outros, a obra tão excelente não passa de uma válvula de escape, um esconderijo de si mesmo, uma fuga de suas razões e realidades que incomodam. Qualquer coisa tola sob a alcunha de estar fazendo a obra de Deus.

Será mesmo o caso de alguém ter sido chamado para tentar levar todo o mundo em suas costas? Fazendo, realizando, operando... hipoteticamente se enchendo de merecidos galardões?
Há milhares de ministros operando na força de sua própria determinação. Operando maravilhas “Por que Deus amou os perdidos” e faz assim ‘por amor a eles’. Ou quem sabe, se fosse possível ler seus corações: encontraríamos uma outra razão, muito, muito menos louvável.

Mas qual a medida do equilíbrio?
O serviço não pode suprir ou servir de adoração a Deus.
E é lógico que a fé sem obras é morta.
Mas a adoração não consiste apenas em música, gestos, expressões e palavras.
As atitudes concretas devem segui-las passo a passo.

Deus procura verdadeiros adorares, que O adorem. Que praticam o ofício da adoração. Que estão na ativa e não simplesmente que levam o nome de adoradores. Que praticam um devocional de qualidade no seu quarto, que ofertam a Deus o seu melhor tempo, as horas em que está descansado, despreocupado e livre.

Ministros devem ministrar ao Senhor, e somente a Ele antes de ministrar para o povo Dele. Ministremos ao Senhor com música e canção, com palavras de adoração, numa oração que nesse momento de adoração, não seja clamor, não seja palavras de um pedinte, não seja petição, mas seja profunda devoção, ação de graças, louvor, entrega, contemplação.

Adoremos no esconderijo quando ninguém nos vê, a não ser o Pai que vê em secreto. Adoremos quando ninguém nos ouve, quando ninguém nos vê, a não ser Ele, o Senhor Todo Poderoso. Aquele que ouve as batidas e sussurros do nosso coração. Aquele que vê o menor aceno, o mais simples gesto.

Que dilema, pois! Que dilema do ser humano!
Que dilema de um coração que bate por almas.
Mas esse coração também deve bater pela pessoa magnífica de Jesus.
E não deve deixar de bater primeiro por Ele.
Porque Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas.

Jamais deveria alguém amar mais o seu ministério do que o Senhor.
Jamais deveria amar mais a obra do que O Criador.
O ministério é um instrumento, um serviço especial, uma ocupação abençoada.
Porém, por mais importante que seja, por mais abençoado que seja, não pode ocupar todo o tempo, o tempo da devoção e adoração.

Quantos apenas mostram a si mesmos; constroem suas carreiras gospel; crescem ministerialmente, mas espiritualmente são pobres. Quantos tem prazer em sua alma em ser o rei de um pequeno rebanho. Em construir o seu reinado seja grande ou pequeno, importando somente que seja um rei. Por que se não tomar cuidado, o ministro desconsidera, desclassifica e deixa Jesus Cristo de lado, em prol do seu afazer em seu ministério. Então Jesus Cristo passa a ser uma mera referência, uma alusão que se faz para iludir a si mesmo e aos outros de que se está firmado Nele quando na verdade está firmado em si mesmo e em suas próprias convicções.

Descubremos e descortinemos a verdade, a prioridade da submissão a Cristo através do exercício contínuo da adoração. E somente depois de completamente depositados aos pés de Jesus, ousemos nos levantar no poder Dele em direção ao mundo e lhes declarar algo realmente de valor. Tendo a certeza de que vamos realmente ser usados por Ele – Jesus – e não pelos elementos manipuláveis do nosso amado, acariciado e muitas vezes idolatrado ministério.

Jesus – Eu quero Te adorar primeiro! Te servir na obra em outro lugar.
Jesus – Eu quero a Tua presença. E que a Tua presença transborde em mim.
Que o Teu Espírito me leve a trabalhar.
E quando for hora de descansar, quero descansar em Ti,
Com todo o sossego que o Teu próprio Espírito em mim ministrar.

Não quero construir um império e de certa forma me opor ao Teu reino.
Não quero ser um servo totalmente em serviço, se isso tirar de mim o privilégio de estar sem Teus braços por longos momentos.
Não posso ser apenas servo e me esquecer de ser Teu filho.
Não quero somente trabalhar e não ter tempo de saltar em Teu pescoço.
E nunca acariciar Teu rosto, passando os dedos nos Teus cabelos.
Porque como filho amado quero acordar de manhã;
Fazer o serviço do dia como o servo mais excelente.
Mas à tarde, correr de volta para Ti para terminar o meu dia como Filho.
Não como escravo acabado e sem forças que acha que por muito fazer vai ser muito amado.

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sábado, 5 de outubro de 2013

Verdadeiro louvor





O que é louvor?

Existem muitos tipos de músicas, porém, raríssimas são as músicas de louvor. Cantamos muito e alegramos a nossa alma com isso, simplesmente por que qualquer música em si mesma possui essa característica. Então, parecemos alegres, mas a vitória espiritual não foi alcançada, o degrau seguinte na escada não foi escalado, e o que fica é o fato de apenas termos nos enganado, e o que é pior, nem nos apercebemos disso.
            Louvor não é caracterizado pelo ritmo, mas sobretudo pela letra, basicamente a quem ou a que a letra está se dirigindo. Qual a temática da letra da música. Quem é o personagem principal. O que ela declara. Louvor é o reconhecimento de Quem é Deus e de tudo o que Ele faz. Louvor é a oferta de um coração que teme ao Senhor, e agradece a Ele por Seus grandiosos feitos. Esse reconhecimento e oferta são feitos, são operados de forma efetiva através da expressão corporal, no cantar, no movimentar das mãos, ou no mover do corpo numa dança dedicada ao Senhor.
Precisamos ser o exemplo de ‘louvadores’ do Senhor, nas expressões com as mãos, na dedicação, zelo e vontade de louvar, de cantar ao Senhor. O uso das mãos tem um sentido profético muito profundo como uma expressão corporal – uma atividade do “templo do Espírito Santo” -  um sacrifício vivo dedicado ao Senhor.
Portanto, queridos irmãos, eu apelo pelas misericórdias de Deus, que vocês ofereçam seus corpos a Deus. Que eles sejam um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus.
Romanos 12: 1. (NBV)
Quando o ser humano canta uma música na qual se dirige a si mesmo, ou ao seu irmão, ou à congregação, essa música tem a sua função profética ou de edificação, porém não é louvor, e deve ser usada com critério e com direção de Deus para determinado dia, sobretudo após a ministração da palavra, colaborando com ela.  Música de louvor verdadeiro requer uma letra que honra ao Senhor, na qual o ser humano se dirige a Ele, ao Senhor Deus, expressando seu desejo de adorar, seu desejo de cantar e contar os feitos do Senhor e Lhe declara a santidade, a majestade, a soberania, enfim, todos os atributos de Deus e os seus feitos. Esse é o nosso dever como adorador.
Cantem ao Senhor uma nova canção! Todos os habitantes da terra cantem ao Senhor! Cantem ao Senhor, bendigam o Seu nome. Anunciem as Suas qualidades, e proclamem a Sua salvação diariamente!
Salmo 96: 1-2. (NBV)
Louvar ao Senhor constitui um mandamento. O dever do servo para com seu Senhor. Isso é que é verdadeiramente o culto, e não o simples fato de ir à igreja e/ou até mesmo ouvir dedicadamente a palavra. Porque o momento do louvor é o único momento reservado ao Senhor. O tempo da oração tem sido em favor e intercessão pela vida do ser humano, o tempo da palavra tem sido para o que o ser humano precisa ouvir, a abertura também é uma palavra ou explicação, enfim, é preciso haver alguma momento de culto efetivo, haver louvor ao Senhor.
Louvem o Senhor pelos Seus feitos poderosos. Louvem ao Senhor pela Sua imensa grandeza.
Salmo 150: 2. (NBV)
A expressão de louvor a Deus é uma arma poderosa no fortalecimento espiritual e vitória em toda área da vida.
Que eles louvem a Deus com voz bem alta, e que haja em todas as mãos espadas de dois gumes.
Salmo 149: 6. (NBV)
Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados.
2 Crônicas 20: 22 (RA)
Louvar também é uma fonte de alegria, uma fonte de prazer.
Aleluia! É maravilhoso cantar louvores ao nosso Deus. É bom e agradável louvá-Lo.
Salmo 147: 1. (NBV)
Povo de Israel, cante de alegria por causa do seu Criador! Povo de Sião, cante de alegria por causa do seu Rei. Louvem ao Senhor com a dança. Louvem ao Senhor ao som das harpas e dos tamborins.
Salmo 149: 2-3. (NBV)
            A dança ao Senhor na adoração tem que ser resgatada, ou implantada. Porque na nossa visão caótica apenas conhecemos dança como algo do mundo. Mas a verdade é que a idéia e realidade da dança é um instrumento ou meio de adorar a Deus. A dança está mais visível no mundo porque foi copiada, roubada, apropriada e usada para outros fins. A dança ao Senhor ou diante do Senhor é um meio de adoração e um meio de profetizar bênçãos. O salmo 150 descreve vários instrumentos usados para louvar ao Senhor. Os instrumentos existem para marcar ritmo, justamente para criar ritmos de dança.
Louvem ao Senhor com tamborins e danças; louvem o Senhor com instrumentos de corda e flautas.
Salmo 150:  4. (NBV)
Davi, vestindo um manto sacerdotal de linho, dançou com todo o entusiasmo em louvor a Deus, o Senhor.
2 Samuel 6: 14. (NTLH)
A profetisa Míriam, que era irmã de Arão, pegou um pandeiro, e todas as mulheres a acompanharam, tocando pandeiro e dançando.  E Míriam cantou para elas assim: Cantem ao Senhor porque ele conquistou uma vitória gloriosa; ele jogou os cavalos e os cavaleiros dentro do mar.
Êxodo 15: 20-21. (NTLH)
Osvaldo Alves da Silva
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sincera expressão e um “eu” aparentemente cristão


Todo mundo está feliz! Todo mundo realizado!
E eu Senhor? E quanto a mim?
Confesso a Ti, Senhor, que essa questão me inquieta.
Que fico pensando certas coisas de mim mesmo.
Fico pensando o quanto eu deveria ser honrado por Ti e por todos.
Que fico pensando de mim mesmo...
Por quê? Por quê não sou eu que estou em evidência?
Por quê não fui eu que fui abençoado ao invés do meu irmão.

Oh! Pobre e miserável homem que sou!

Assim sou eu.
Que torno meu irmão meu inimigo, meu competidor.
Quando deveria eu me alegrar com ele em suas alegrias e conquistas.
Porque ele na verdade é alguém igual a mim.
Alguém que Cristo tanto amou e pelo qual continua a derramar Seu grande e maravilhoso amor.

Meu irmão não é meu inimigo. Ele não roubou a minha vez.
Não foi ele que passou na minha frente.
Foi Deus que escolheu abençoar a ele.
Foi Deus quem escolheu dar a ele.
Devo me alegrar em Deus na vida do meu irmão.

Não tão somente em Deus na minha vida, na minha casa, nas minhas coisas.
No meu perímetro, no meu ministério, no meu mundo quadrado e fechado.
Por que Deus também ama o meu irmão na mesma medida que ama a mim.
Deus tem o direito de amar o meu irmão e derramar tudo o que Ele quiser na vida do meu irmão.
Deus tem todo o direito de fazer tudo pelo meu irmão...
Muito mais do que a mim se assim Ele quiser.

Quanto a mim.
Pela Tua Palavra, oh Senhor, devo saber o meu devido lugar.
Pela Tua Palavra! Oh! Leva-me à Tua Palavra.
Quanto a mim...
A Tua graça tem que verdadeiramente me bastar.
Quanto a mim...
A minha cruz me deve ser motivo de alegria.
Quanto a mim...
As coisas todas que me fazem falta, jamais podem fazer faltar minha alegria em Ti.
Não podem fazer faltar minha fé diante de Ti, oh Deus Todo Poderoso.

Quem sou eu Senhor? Quem sou eu?

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