A língua mata mais do que a fome a peste e a guerra

Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.

Salmos 141: 3.

A língua do ser humano é tão terrível, mais tão terrível que ele não consegue vigiar sua língua sozinho. Tem que pedir ao Senhor, clamar ao Senhor para colocar um guarda, um vigia à porta dos seus lábios a fim de que pelo menos o vigia o avise gritando assim: - A sua língua está saindo pra fora, a sua língua está apontando alguém. Retenha-a, contrai-a para dentro.

Porque a língua é uma arma, e é a arma mais poderosa que existe, porque a morte e a vida estão sob o seu poder. A língua tem poder para construir ou destruir uma vida (provérbios 18: 21).

Já pensou se essa tão poderosa língua fosse usada para construir as relações de amor, para estabelecer os pontos do perdão, para incentivar, apoiar, ajudar a e crescer? Já pensou se essa tão poderosa língua fosse dirigida contra o inferno, contra o diabo e seus anjos numa poderosa oração de combate?

Mas não, pelo contrário, essa arma mais poderosa do mundo é dirigida contra o irmão. É usada para matar o irmão, lhe desferindo golpes mortais. É usada para mutilar o irmão, paralisar o irmão, causar feridas profundas na alma do irmão.

A língua mata mais do que a fome, a peste e a guerra. E mata nesta proporção porque não é um ataque que vem de fora, do front do inimigo. É um ataque sorrateiro, soturno, proveniente de dentro das próprias fileiras dos “soldados amigos e irmãos”.

A língua é uma assassina e tem que ficar presa dentro da boca, vigiada e guardada para não voltar a matar.

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