Salmo 126: 4.
Restaura Senhor, a nossa sorte, como as
torrentes no Neguebe. ARA
Faz-nos regressar outra vez do cativeiro,
Senhor, como as correntes do Sul. ARC
Ó Senhor, faze com que prosperemos de
novo, assim como a chuva enche de novo o leito seco dos rios. NTLH
Esse versículo é
uma reflexão e um clamor oriunda de um fato curioso da geografia e do clima da
terra de Israel. Tem a ver com o deserto do Neguebe, que fica na região sul. A
terra de Israel é repleta de montes, de cadeias de montanhas, e entre elas há
as planícies, as regiões baixas.
O deserto do
Neguebe é uma dessas regiões baixas. No deserto não há chuvas, não há rios, não
há vegetação significativa, e especialmente na época do verão, tudo se torna
pó, completamente sem vida.
Porém, nos
lugares onde há montanhas há chuva, porque naturalmente as regiões montanhosas
atraem as nuvens de chuva. As montanhas funcionam como um muro para as nuvens.
A atmosfera criada pelas montanhas seguram as nuvens sobre si, que se condensam
ainda mais e precipitam em chuvas exatamente sobre a cadeia montanhosa.
Por esse motivo
no deserto chamado Neguebe acontece um fato extraordinário. Algum tempo após
chover sobre as montanhas localizadas a um certa distância do deserto do
Neguebe, torrentes de águas, verdadeiros rios caudalosos começam a correr
montanha abaixo e chegam ao deserto do Neguebe, e por ele se espalha, molhando
aqueles lugares, regando aquela terra seca por quilômetros de distância. E após
alguns dias o milagre da vida acontece. As flores mais lindas brotam em pleno
deserto do Neguebe. O que antes era pó e pedra, agora é verde e colorido de
vívido esplendor.
Essa percepção
de um deserto completamente sem vida ser restaurado num lindo jardim florido,
foi o clamor do salmista pedindo que dessa forma o Senhor restaurasse a sorte
do povo de Israel quando este estava no cativeiro da babilônia.
Nossas vidas
hoje passam por desertos. Desertos como o do Neguebe. Temos momentos e tempos
de sequidão. Em que nos sentimos num cativeiro, secos, sem poder desfrutar a
grandeza da vida. Então quando o rio seca, quando a flor morre, quando o
Neguebe não tem mais cor, não tem mais vida, é hora de subir o monte, e orar
como Elias, pedindo a Deus que derrame da Sua chuva, da Sua visitação. Pois a
chuva vem sobre o monte, sobre o monte da oração, sobre o monte da adoração.
Ali forma-se as torrentes de águas, que correm, que desaguam sobre todas as
áreas da nossa vida que está deserta e trás vida e vida em abundância.
Se o leito do
rio está seco. Se o Neguebe está sem vida. É hora de subir o monte e clamar por
chuva. É hora de orar de tal maneira que a nuvem de Glória se forme sobre o
nosso monte, e ali Deus não resista ao nosso clamor e derrame da Sua chuva
abundante, da Sua visitação sobre a nossa vida, sobre a nossa casa, sobre a
nossa alma, sobre o nosso coração.
“Ó Senhor, faze com que prosperemos de
novo, assim como a chuva enche de novo o leito seco dos rios”. “Restaura
Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe”.
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4 comentários:
Bela exposição desse maravilhoso texto.
Uma belíssima passagem bíblica muito bem explanada em palavras simples. Me emociona!
Muito linda essa refrexsão do salmos 126 4
Como a Palavra de Deus e Maravilhosa!, Deus continue abençoando sua vida.Louvado seja Deus,pelo p seus grandes feitos, Deus que prove.🙌🙌
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