Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó SENHOR, és nosso Pai; nosso Redentor é o teu nome desde a antiguidade. Isaías 63: 16
As pessoas adotadas, quando chegam a uma certa idade e descobrem que são adotadas, querem a todo custo conhecer seus pais biológicos, sua família, suas raízes e saber sua história.
Muitos de nós levamos bastante tempo para descobrirmos que o nosso Pai é Deus, e que nossa família é a família de Deus. E quando descobrimos, precisamos conhecer nosso Pai, descobrir nossa família, saber que temos uma herança, um nome, um propósito para o qual fomos criados.
Sim, diferentemente das história de crianças abandonadas por seus pais biológicos, fomos nós que abandonamos o nosso Pai, e de tal forma nos afastamos Dele, que perdemos a identidade, e tempos depois não sobram nem sequer lembranças do tempo em que ainda criança, quem sabe entoávamos louvores e fazíamos orações, ou que simplesmente agindo com naturalidade e inocência éramos realmente a imagem e semelhança do nosso Pai.
Freqüentemente nos encontramos em uma vida difícil, repleta de privações, no submundo da vida, e de forma quase desumana embolamos a vida espiritual. Mas descobrimos que o Nosso Pai tem um Reino, vida em abundância e toda sorte de bênçãos. Entretanto, abalroados das coisas desta vida desconhecemos a existência do Pai, a essência de Sua natureza. E o interessante disso tudo é que esse Pai Celestial sempre esteve à nossa procura, como alguém que procura uma criança desaparecida. Quantas vezes o nosso Pai já chegou até a nossa porta, bateu e nos chamou pelo nome! E todas as vezes lhe batemos a porta à face querendo dizer: - Não sei quem você é, e não quero saber de Ti. Vivo minha vida como gosto, tenho tudo o que posso, não preciso de Ti. Você não é o meu pai.
Ah! Mas o Pai abandonado por filhos tão ingratos não se cansa de insistir. Ele quer conhecer Seus filhos, tomá-los em Seus braços e lhes dar amor. Amor que nunca tiveram igual. Amor que nunca experimentaram, nem sonharam.
Conheçamos ao Pai, e prossigamos
...
Nenhum comentário:
Postar um comentário