Proponha no seu
coração passar um tempo a sós com Deus. Adentra no teu aposento, fecha a porta atrás
de si. Ajoelha junto a tua cama ou sobre um tapete no meio do quarto. Deixa lá
fora tudo o que pode influir. Esquece tudo, deixa pra fora o que ficou além da
porta. Se coloca diante do trono e ali prostra também o seu coração. Quebranta-te.
Humilha-te. Diminui-te.
Fala, expõe,
derrama tuas queixas, questiona, faz sua petição, mas também louva, adora ali
no chão. Conversa com o Pai que está nos céus. Então escuta. Deixa o Pai falar
contigo. Derrama ali as tuas lágrimas, lágrimas que o Pai vai recolhendo em Seu
odre. O Pai está atento, também escutando tuas palavras, e te vendo de joelhos
no chão. É Ele, somente Ele que dá a recompensa – a resposta da tua oração.
O secreto do lugar
físico, o silêncio, o cessar a correria e a preocupação, o não limite do tempo,
a não exposição pública são o segredo da verdadeira e poderosa oração. Aonde o
rio flui sem precisar haver grande movimentação. Aonde o Senhor fala sem
precisar da boca de algum irmão. Aonde as ‘línguas’ você mesmo compreende sem
precisar vir de outro, a interpretação.
“Um ministério
nasce dentro do quarto e é sustentado de dentro do quarto em oração”. Passamos tanto
tempo em pé, ou sentados. Achamos que os joelhos servem apenas como
articulação. Não! Deus fez os joelhos também para serem colocados graciosamente
no chão diante Dele. Pois enquanto os teus joelhos são esfolados vivos na
batalha da oração “o despojo de guerra” é tomado, recolhido e posto à tua disposição.
Então ore, ore, ore. Ore de verdade, não apenas faça ‘oração’.
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