Apocalipse 2: 12-17. Pérgamo.
Cidade de Pérgamo tinha uma biblioteca de 400.000 livros
e já rivalizava com a biblioteca de Alexandria no Egito – esta então boicotou a
venda de papiro (papel), então na cidade de Pérgamo desenvolveu-se o
‘pergaminho’, escrita em pele de animais, onde escreveu-se o novo testamento e
assim teve uma melhor preservação. Em contrapartida, Pérgamo convidou o
bibliotecário de Alexandria para trabalhar em Pérgamo.
Apocalipse 2: 12. Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve:
Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois gumes:
Uma palavra de julgamento. As pessoas dizem – estão me
julgando, estão me condenando. Mateus 7: 1-2.
João 7: 24. Não julgueis segundo a aparência, e sim pela
reta justiça.
O julgamento é um tribunal devidamente composto, onde são
apresentados os fatos. Apresentar fatos e considera-los é algo legítimo. O Juiz
julga, decide em Sua reta justiça.
Apocalipse 2: 13. Conheço o lugar em que vives, onde se
encontra o trono de Satanás. Apesar disso, permaneces fiel ao meu Nome e não
renunciaste à tua fé em mim, nem mesmo quando Antipas, minha leal testemunha,
foi morto nessa cidade, onde Satanás habita.
Conheço o lugar em que habitas – nesse contexto histórico
– Pérgamo era uma cidade de muitos templos dedicados aos deuses, o grande altar
de zeus – o maior de todos os deuses, havia sacrifícios todos os dias.
o templo do imperador;
O templo do esculápio (o deus serpente da cura).
Esculápio era o deus da medicina – usava encantamentos e drogas. Regenerava as
pessoas física e espiritualmente. Era o berço da medicina, pessoas do mundo
todo iam para lá, procurando serem curadas.
Uma trindade de deuses – o trono de satanás era na
atmosfera da cidade. A espada era símbolo de Roma – a espada de dois gumes
opera justiça e juízo.
Conservas o meu nome – uma igreja de corajosos lutadores,
foram e se instalaram bem no meio daquele território. Havia grande e constante
batalha espiritual nessa igreja por conta da situação reinante na cidade – o
território era espiritualmente perturbado.
Mártires – Antipas foi colocado dentro de um boi de
bronze e este levado ao fogo – foi assado vivo.
O versículo 13 marca o primeiro tempo dessa igreja, nesse
primeiro período resistia e lutava com todas as forças, não temia nada, nem
mesmo a morte.
Apocalipse 2: 14. Tenho, contudo, contra ti algumas
admoestações, porquanto tens contigo os que seguem a doutrina de Balaão, que
ensinou Balaque a armar ciladas contra os filhos de Israel, induzindo-os a
comer alimentos sacrificados a ídolos e a se entregarem à prática da
prostituição.
A infiltração de falsas doutrinas é mais perigosa do que
o confronto direto, é um inimigo sutil.
Números 25: 1-2. Números 31: 16. Nuúmeros 22 – 24.
Balaão é uma pessoa estranha – um profeta que é
contratado para amaldiçoar o povo de Israel, mas se sente obrigado a abençoar.
Vive um dilema com Deus. Tempos mais tarde ela arruma uma artimanha, e isso é
chamado de doutrina ou ensinamento. Ensina os povos pagão a convidar o povo de
Israel pra suas festas que eram consagradas aos ídolos ou deuses. Venham, vamos
fazer uma fogueira, é coisa de família, sabe. Esse conselho de balaão é o
conselho de satanás – ‘não tem nada de mais a gente ir na festa, queimar
incenso pra cézar, Deus vê o coração, só vamos parecer populares, escapar da
espada de roma. (De que adianta escapar da espada de roma e ser pego pela
espada de dois gumes em juízo). A doutrina de balaão é o liberalismo – tudo
pode, não há lei, estamos no tempo da graça.
Apocalipse 2: 15. Além disso, tens também alguns que,
semelhantemente, seguem a doutrina dos nicolaítas.
Nicolaítas – o que importa é crer, acreditar, não importa
as práticas do corpo. Nicolaísmo é um
sistema de controle da fé do povo, através desse tipo de doutrina. Havia
pessoas sustentando, apoiando, divulgando e vivendo os ensinos dos nicolaítas.
É necessário denunciar as doutrinas falsas.
Apocalipse 2: 16. Diante do exposto, arrepende-te! Caso
contrário, logo virei contra ti e contra eles pelejarei com a espada da minha
boca’.
Arrependimento – mudança de mente seguida de mudança de
atitude. O pelejar com a espada da boca – expor as inverdades pela palavra de
Deus.
Arrepende-te senão venho a ti sem demora.
Apocalipse 2: 17. Quem tem ouvidos, compreenda o que o
Espírito revela às igrejas: ‘Ao vencedor proporcionarei do maná escondido, bem
como lhe darei uma pedra branca, e sobre essa pedra branca estará grafado um
novo nome, o qual ninguém conhece, a não ser aquele que o recebe’.
O maná escondido – para os judeus, o vaso com maná que
ficava dentro da arca (Êxodo 16: 33-34), (Hebreus 9: 2-4), havia sido escondido
no monte Sinai, por Jeremias – ou por um anjo -, a expectativa era que o
Messias (Jesus) recuperasse esse maná escondido, cujo vaso seria uma fonte
inesgotável de maná. O maná que vem do céu. João 6: 32-35.
A pedra branca – era usada como ingresso, era uma pedra
relativamente mole, podia ser facilmente moldada e esculpida um nome por
exemplo. Também usada nos tribunais; os juízes (jurados) colocavam uma pedra
branca no vaso ao votarem pela absolvição do acusado. Em alguns casos, com a
pedra branca era declarado justo e convidado a participar de um banquete.
Em competições olímpicas, o vencedor recebia como prêmio
uma pedra branca o que lhe dava direito de participar de todas as festividades
naquela época ou ano.
Em contraste, pedra preta significava o veredito de
culpado.
O novo nome inscrito na pedra branca – Você foi julgado e
declarado justo. Você lutou nessa vida e saiu vencedor. Você recebeu o ingresso
para entrar no céu e participar das festividades das Bodas do Cordeiro.
Bíblia
Sagrada – Várias versões
Neemias
Carvalho Miranda – Apocalipse Comentário Versículo por versículo
Adolf Pohl - Comentário
esperança
Hernandes
Dias Lopes – Apocalipse – Comentário expositivo Hagnos
Warren
W. Wiersbe - Comentário Bíblico expositivo
David
Stern - Comentário Judaico
Michel
Wilcock - A mensagem do Apocalipse
F.
Davidson – O novo comentário da Bíblia
Willian
Hendriksen – Mais que vencedores
Lawrence
O. Richards - Comentário Histórico cultural
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