sexta-feira, 16 de outubro de 2020

O Pai Nosso e o perdão

 

Mateus 6: 12.
Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores.
 
A ofensa, o erro, o pecado contra alguém é uma dívida que não pode ser paga, não tem como ser comprada ou ressarcida. A única forma de sanar essa dívida é ela ser perdoada.
 
O perdão é para as coisas que não podem ser pagas, e no entanto tem que ser quitadas. O débito não pode existir, não pode perdurar e precisa ser sanado sem ser pago - eis o mistério do perdão - sem valor monetário, a maioria das vezes sem ressarcimento e tem o poder de sanar as maiores dívidas.
 
A conta do amor e perdão não pode entrar no vermelho. Isso é realmente um grande negócio, onde vez ou outra nos tornamos credores, mas na maioria das vezes nos tornamos grandes devedores de Deus e do próximo. 
 
Nesse negócio o contrato do perdão tem uma cláusula régia, máxima, que diz: "O perdão só é dado a quem tiver perdoado".
 
Nós clamamos ao Supremo e Justo Juiz: - "Oh, perdoa-me!". Então Ele vasculha seus livros, verifica seus autos, e se encontrar um caso que nós retemos o perdão, dirá: - "Não é possível ir contra a Lei!".
 
Jesus nos ensinou na oração a cultivarmos no relacionamento a prática do perdão continuamente, de forma que nossos devedores sejam todos alcançados e liberados. Para que a qualquer momento que pedirmos o perdão, não haja empecilho.
 

Nenhum comentário: