terça-feira, 28 de julho de 2020

Vivendo com Deus

Eclesiastes 2: 25 - 26.
Sem Deus, como teríamos o que comer ou com que nos divertir?
Ele dá sabedoria, conhecimento e felicidade às pessoas de quem ele gosta. Mas Deus faz com que os maus trabalhem, economizem e ajuntem a fim de que a riqueza deles seja dada às pessoas de quem ele gosta mais. Tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento.
 
(Sem Deus, como teríamos o que comer ou com que nos divertir ?)
- A vida sem Deus é uma vida no escuro, no vazio, na incerteza. Quem tem experiência com Deus, não sabe viver só. Não imagina como sobreviveria. 
 
(Ele dá sabedoria, conhecimento e felicidade àqueles que são Seus.)
- Ele faz a diferença. Ele É a diferença. Ele cuida dos seus. Desde a antiguidade até aos dias atuais. Em qualquer lugar do planeta, Deus cuida dos Seus.
 
(Deus faz com que as riquezas dos maus sejam dadas aos Seus amados.)
- Já, essa afirmação tem como base o contexto de vida do Rei de Israel. Tem a ver com suas conquistas, com o despojo de guerra, com as vitórias que Deus lhe entregou nas mãos. Aqui na vida comum contemporânea não vemos isso acontecer "com frequência". Nem nos convém ficar esperando isso acontecer para tomarmos posse de algum bem material alheio.
 
(Tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento.)
- Na verdade, toda essa vida terrena é como a neblina que passa, como o vapor que logo se dissipa. Por isso é necessário crer em Jesus para a vida eterna.
 
 

A bênção do trabalho

Eclesiastes 2: 24
Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer que a sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que também isso vem da mão de Deus.
 
Trabalhar o suficiente para comer, beber, viver. Desfrutar do bem, das bênçãos, do fruto do trabalho. Isso vem da mão de Deus. É uma bênção, uma dádiva de Deus.
 
Não há nada melhor para o homem, diz o eclesiastes. Poder usufruir do seu trabalho, sem a preocupação de ajuntar riquezas sem saber para quem vai ficar, e sem angustiar-se demasiadamente sem conseguir o suficiente.
 
Realmente é a mão de Deus quando tudo vai bem. Quando há saúde e disposição. Quando há ganho e bom resultado. Quando há produtividade e satisfação.
 
Afinal, o que o ser humano pode intentar de melhor? Ocupar-se, realizar-se, aprimorar-se e por fim ter o privilégio de desfrutar do fruto de todo seu esforço e empenho.
 
Louvado seja Deus por tão grandiosa bênção.
 
 

A sobrevivência e a moderação

Eclesiastes 2: 22 - 23. Pois, que alcança o homem com todo o seu trabalho e com a fadiga em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho é vexação; nem de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.
 
O questionamento é: Vale a pena, tanto esforço, tanto sacrifício, tanta fadiga para conquistar coisas?
 
Mas quando se trata de uma questão de sobrevivência, de colocar o pão na mesa, de sustentar família - não se pode dar moleza para o corpo.
 
O trabalho é bênção; Traz bênçãos. É necessário, urgente, imprescindível. Dores, cansaços, tristezas, às vezes humilhações fazem parte dessa labuta.
 
De noite o coração vagueia, preocupa-se com as incertezas, pesa os resultados, procura melhores alternativas.
 
Se pudesse... viveria sem fadigar-se tanto. Quem pode, não o faz.
A conclusão pessimista referente ao trabalho deve-se à suposição de que "quantas coisas boas poderiam ser aproveitadas em seu lugar", ou, "poderia dar-se um pouco de moderação ao trabalho e viver mais intensamente a família e a vida com Deus".
 
 

Tempo equilibrado

Eclesiastes 2: 20-21.
Então eu me arrependi de ter trabalhado tanto e fiquei desesperado por causa disso.
A gente trabalha com toda a sabedoria, conhecimento e inteligência para conseguir alguma coisa e depois tem de deixar tudo para alguém que não fez nada para merecer aquilo. Isso também é ilusão e não está certo!
 
O tempo é precioso. A vida é preciosa. O tempo e a vida precisam ser geridos, distribuídos com diligência entre as melhores facetas.
Focar somente no trabalho a fim de conseguir coisas trouxe desespero ao finalmente perceber que não poderia levar consigo para sempre coisa alguma, e ainda ter de deixá-las para alguém que nunca fez nada para merecer.
 
No final, quando não poderia mais voltar atrás, percebeu que todo aquele esforço e fadiga no trabalho não acrescentara nada.
"Então me arrependi de ter trabalhado tanto e fiquei desesperado por causa disso".
 
- Que esse arrependimento venha para nós a tempo de fazer a correção devida e findemos em paz o tempo dessa vida, com a certeza de ter vivido abundantemente e cumprido o propósito de Deus.
 
 

O destino da herança

Eclesiastes 2: 18-19.
Também eu aborreci todo o meu trabalho em que me fadigara debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim.
 
E quem sabe se será sábio ou estulto? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que me fadiguei, e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade.
 
Morrer e não poder levar nada de tudo o que lutou, conseguiu e se apegou. Ninguém consegue se esquivar disso.
 
Pior é não conseguir se esquivar da iminência de abrir mão e deixar tudo. O aborrecimento por saber que tudo vai passar para as mãos de outro. Pior ainda, o aborrecimento do Eclesiastes, considerar que tudo o que conquistou pode cair nas mãos de um tolo, que não vai cuidar, não vai zelar e dissipará tudo.
 
A conclusão é que é vaidade acumular coisas, se apegar demasiadamente às coisas. Pois com certeza outro (sábio ou tolo) assenhorear-se-á de tudo.
 
 

Vã esperança frustrada

Eclesiastes 2: 16-17. Ninguém lembra para sempre dos sábios, como ninguém lembra dos tolos. No futuro todos nós seremos esquecidos. Todos morreremos, tanto os sábios como os tolos.
Por isso, a vida começou a não valer nada para mim; ela só me havia trazido aborrecimentos. Tudo havia sido ilusão; eu apenas havia corrido atrás do vento.
 
Entrar para a história, fazer sucesso e querer ser lembrado após a morte, realmente é uma grande vaidade, uma ilusão até sem precedentes.
 
O aborrecimento aqui em questão é por conta de uma esperança frustrada, uma pretensiosa injustiça sofrida. A de não ter um destino especial e diferente preparado para o sábio em detrimento do tolo - diretamente proporcional.
 
De fato não há a recompensa da vida eterna pelo nosso esforço, pelos nossos atos, pela nossa justiça própria, pelas nossas obras. A salvação é graça e misericórdia de Deus. O nosso esforço, atos, feitos, obras devem ser o testemunho, a consequência da vida salva por Jesus Cristo.
 
Querer ter uma vida após a morte não pode ser um desejo egoísta e exclusivista baseado na própria vida de sabedoria.
Que sábios e tolos sejam alcançados pela vida eterna em Jesus e logo, ambos se transformem. O tolo aprenda a sabedoria e o sábio a humildade.
 
 

O sábio e o tolo

Eclesiastes 2: 14 -15.
O homem sábio tem olhos para ver, mas o tolo é cego. Apesar disso, notei que há uma coisa que acontece tanto ao sábio quanto ao tolo: ambos têm o mesmo fim!
Pensei: “Um dia o tolo vai morrer, e eu também. Então para que serve a minha sabedoria?” Foi assim que compreendi que a sabedoria também não vale muita coisa.
 
Comparar-se com outros pode ser um meio de tirar algumas lições... Mas existe o perigo de ser uma tarefa contraproducente.
O sábio que tem olhos para ver é acareado com o tolo que vive como cego. A lição aprendida é procurar agir com sabedoria em todas as coisas.
 
E a lamentável conclusão é que ambos terão o mesmo fim. Ambos vão morrer da mesma forma. Isso levou a uma questão inquietante: "- Então, para que serve a minha sabedoria? - Ela é uma ilusão, uma vaidade, é algo como correr atrás do vento".
 
A árdua labuta de trilhar o caminho da sabedoria não pode desiludir-nos. Outrossim, a sabedoria por si só não nos completa, não satisfaz, não leva além deste lugar debaixo do sol.
 
Junto com a sabedoria deve estar a salvação e a graça de Jesus Cristo, para que o fim não seja como o fim do tolo. Porque sem Jesus realmente a mesma coisa acontece tanto ao tolo como ao sábio.
 
Mas o sábio precisa depositar toda sua sabedoria aos pés de Cristo e viver dependente Dele, orientado por Ele e jamais se estribar em sua própria sabedoria, e sim usá-la na medida da fé e do dom de Cristo.
 
 

A sabedoria, a insensatez e a loucura

Eclesiastes 2: 12-13. Foi então que comecei a refletir na sabedoria, na loucura e na insensatez. O que pode fazer de novo o sucessor do rei a não ser repetir o que já foi feito?
Reconheci que a sabedoria vale muito mais que a insensatez, assim como a luz é melhor que as trevas.
 
O eclesiastes passa a considerar as coisas sob um outro ponto de vista, digamos, sociológico. Passa a considerar três tipos de pessoas; os sábios, os loucos e os insensatos. Provavelmente analisa a história dos reis de Israel, ou pessoas com cargos importantes em seu próprio governo.
 
O louco não sabe o que está fazendo. O insensato engana-se achando que sabe. O sábio sempre tem uma reserva, uma dúvida se realmente está fazendo o que é certo. 
 
Mas, então, em meio a esse "trilema", ele conclui que a sabedoria é o melhor caminho assim como a luz é melhor que as trevas.
Com essa sabedoria que tinha, procurava fazer coisas novas em seu governo, queria criar, mas não achou jeito, a não ser repetir o que seus antecessores haviam feito.
 
Sua sabedoria tinha se deparado com um limite e isso o angustiara ao ponto de investigar se a loucura ou a insensatez porventura não fossem melhor ou quiçá estivessem no mesmo patamar de sua sabedoria.
 
Felizmente reconhece que a sabedoria vale mais.
 
 

Um olhar para o passado

Eclesiastes 2: 11. Mas, quando pensei em todas as coisas que havia feito e no trabalho que tinha tido para conseguir fazê-las, compreendi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito. Era como se eu estivesse correndo atrás do vento.
 
Um determinado empreendimento pode ser muito proveitoso para quem o empreendeu e para quem foi abençoado por ele. 
 
O pensamento do Eclesiastes se refere a um olhar para trás misturado com o que ele está sentindo agora na "velhice". 
 
Porventura solitário, falto dos bajuladores, dos elogios e apoio tão constantes quando se encontrava em plena atividade.
 
Cansado, sem forças e desanimado não conseguia ter satisfação na vida de "aposentado". 
 
Todos nós temos uma reflexão semelhante ao olhar para o passado, tipo: "Quanto tempo perdi, envolvido em tal coisa", "quantos recursos desperdicei investindo em tal negócio". 
 
É só depois de passado, que compreendemos que o que fazíamos era ilusão e correr atrás do vento. 
 
Mas eis a oportunidade de refletir se algo para o qual tanto nos consumimos hoje, de repente é sem proveito algum e não passa de ilusão e correr atrás do vento.
 
 
 

Ocupados demais no trabalho

Eclesiastes 2: 9 - 10.
9. Sim! Fui grande. Fui mais rico do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, e nunca me faltou sabedoria.
10. Consegui tudo o que desejei. Não neguei a mim mesmo nenhum tipo de prazer. Eu me sentia feliz com o meu trabalho, e essa era a minha recompensa.
 
Uma pessoa empreendedora, conquistadora, vencedora. Conquistou até títulos imaginários de "o mais rico", "o mais sábio". 
 
Conseguiu tudo o que teve vontade, não teve falta de nada. Experimentou a fundo os prazeres da vida.
 
Realizado com o que realizou, sentia-se feliz na ocupação do seu trabalho, ao ponto de declarar ser isso a sua recompensa.
 
Enquanto estamos ocupados no trabalho ou em qualquer realização, aquilo nos motiva e nos provê alegria. No entanto existe o perigo de nos consumirmos ali, e não abrirmos os olhos para outras esferas da vida.
 
 

sábado, 25 de julho de 2020

Uma vida regalada mas relegada à esfera física e material

Eclesiastes 2: 7-8. Comprei servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e de rebanhos, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém. Ajuntei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, concubinas em grande número.
 
Que vida invejável! Poderia exclamar e desejar, a maioria dos seres humanos.Detentor de escravos - considerado normal até mesmo na época da igreja primitiva de meados do segundo século.Detentor de grandes possessões de gado. Possuidor de grande quantidade de ouro e prata.Festas particulares com artistas exclusivos. Mulheres, quantas e quais sua alma desejava.
 
No entanto, se acareado com a mensagem da cruz, reprova em todos os requisitos. 
 
Uma vida regalada, mas relegada à esfera física e material.
 
No entanto, O Rei de Israel não está se gabando desses feitos. Ele os está relatando com pesar, procurando passar a mensagem e dar o testemunho, que todas essas conquistas são vaidade.
 
Foi justamente esse tipo de reflexão que levou esse "Rei de Israel" a se tornar esse "Eclesiastes" - pregador oficial que convoca uma assembléia para ouví-lo.
 
 

O trabalho como válvula de escape

Eclesiastes 2: 4-6. Realizei grandes coisas. Construí casas para mim e fiz plantações de uvas. Plantei jardins e pomares, com todos os tipos de árvores frutíferas. Também construí açudes para regar as plantações.
 
O trabalho, o empreendedorismo muitas vezes é utilizado como "fuga", como "válvula de escape", como "esconderijo" da alma que não encontrou a razão de viver.
 
O Eclesiastes, rei de Israel, também lançou mão dessa alternativa. Ocupou sua mente, ocupou seu tempo, ocupou seu coração com grandes empreendimentos e realizações.
 
Essa estratégia funciona assim: - "Enquanto a pessoa está ocupada, esquece dos seus dilemas, dos seus problemas sentimentais e psicológicos, mas quando termina uma obra a ansiedade lhe domina até que arranja outro projeto para pôr em prática, e assim vai, vivendo a vida envolvida, entorpecida por trabalho e realizações". 
 
No entanto, quando não puder realizar mais nada, a vida cobra seu preço por nunca ter sido encarada. Quando não puder realizar mais nada, não tem pra onde fugir, não tem pra onde escapar, não tem como se esconder. 
 
Aprendemos que, sem Jesus, nada é significativo, nada é permanente.
 

A melhor maneira de viver

Eclesiastes 2: 3. Procurei ainda descobrir qual a melhor maneira de viver e então resolvi me alegrar com vinho e me divertir. Pensei que talvez fosse essa a melhor coisa que uma pessoa pode fazer durante a sua curta vida aqui na terra.
 
Também já tive a experiência de beber e me divertir nas "brincadeiras dançantes" de outrora. Realmente a bebida provia a alegria das noites de sexta e sábado, às vezes até no domingo à tarde íamos para o bar, tomar como dizíamos "uma gelada".
 
O ânimo se alterava, o astral ficava elevado, era a maior alegria que até então conhecia. Também pensava que essa era a melhor coisa a fazer na vida difícil e solitária que levava. Ali, tinha amigos, amigos de bar, mas pareciam ser os melhores, os animadores da minha triste alma.
 
No entanto, a segunda-feira cobrava um alto preço, os anoiteceres e as madrugadas dos outros dias cobravam um alto preço. Estava só, vazio, perturbado, sem paz, sem perspectiva de vida. Era um ciclo vicioso, precisava de mais daquilo. 
 
Um dia descobri que tudo aquilo era ilusão e correr atrás do vento. Descobri que Jesus Cristo é a alegria da vida, de tarde, à noite, de madrugada ou pela manhã. 
 
Esse ano faz 18 anos que nunca mais bebi nem procurei me divertir daquele velho modo. Hoje, a alegria vem todo dia pela manhã, quando me encontro com Deus em oração. A "diversão" é garantida, há festa constante em meu coração por ter sido alcançado, perdoado, aceito, recebido, acolhido e salvo por Jesus.
 
Hoje sei, que Jesus Cristo é o melhor de tudo o que uma pessoa pode viver aqui nessa terra debaixo do sol.
 
 
 

Viver longe de Deus é tolice e ilusão

Eclesiastes 2: 1-2. Então resolvi me divertir e gozar os prazeres da vida. Mas descobri que isso também é ilusão.
Cheguei à conclusão de que o riso é tolice e de que o prazer não serve para nada.
 
Esses versículos relatam uma experiência semelhante a de um desviado cristão-evangélico de nossos dias. Alguém que resolveu dar um tempo, como dizem. Alguém que não se deixou encontrar e achou difícil a vida de renúncia e o caminho estreito.
 
Então resolveu se divertir e gozar os prazeres da vida, mas como o "filho pródigo" da parábola (Lucas 15: ), foi alcançado pela graça no meio da lama e caiu em si, descobriu que a vida de prazeres é uma ilusão. 
 
Concluiu que os prazeres da vida por si só, não preenchem o vazio da alma, por mais que sejam extravagantes e infindáveis.
 
Alguém que experimentou a sabedoria, longe de sábias palavras não consegue viver, não consegue ter prazer. Se tiver a graça de não morrer, um dia descobre e conclui que viver sem aplicar a sabedoria é ilusão, vaidade e correr atrás do vento.
 
 

Sofrendo pela verdade

Eclesiastes 1: 18. Quanto mais sábia é uma pessoa, mais aborrecimentos ela tem; e, quanto mais sabe, mais sofre.
 
É notório o fato que as pessoas que não pensam em nada, não se preocupam com nada, vivem sorrindo e felizes. 
 
E quanto mais uma pessoa tem conhecimento e sabedoria mais ela se ocupa na tarefa do pensamento, do raciocínio e da reflexão. Por isso se aborrece ao perceber a tolice dos outros, as injustiças, as negligências, imprudências e aberrações cometidas por quem deveria fazer por merecer em todas as esferas da vida.
 
No meio cristão, por exemplo, quem conhece a verdade, sofre ao presenciar tanta asneira cometida "para Deus" e "em Nome de Deus".
 
Se conhecemos a verdade - sofremos ao ver a mentira ser passada como verdade. Se conhecemos a Palavra de Deus - sofremos, nos aborrecemos e sentimos tristeza ao ver que o palavreado e a pretensa explicação do homem é recebido como de Deus.
 
Quanto mais uma pessoa sabe, mais sofre. Não nos é lícito fugir desse desígnio. Não vale a pena ser um tolo feliz e sorridente.
 

Importa é ser sábio e sofrer pela verdade.
 
 

Solilóquio - conversando consigo mesmo

Eclesiastes 1: 16-17. Falei eu com o meu coração: “Eu me tornei um grande homem, muito mais sábio do que todos os que governaram Jerusalém antes de mim. Eu realmente sei o que é a sabedoria e o que é o conhecimento.”
Assim, procurei descobrir o que é o conhecimento e a sabedoria, o que é a tolice e a falta de juízo. Mas descobri que isso é o mesmo que correr atrás do vento.
 
Solilóquio é quando conversamos com nós mesmos, uma conversa diante do espelho, falando consigo mesmo. Como diz um adágio popular, quando uma pessoa é surpreendida falando sozinha, ela assim justifica: "- Estou aqui falando com os meus botões".
 
O Eclesiastes conversou consigo mesmo, refletiu e concluiu que tinha se tornado grande e sábio, tinha "estudado" a filosofia da vida, desde as tolices até a extrema sabedoria. Então ele conclui: "Tudo isso não me satisfez, continuo sentindo um vazio, e todo o meu esforço em me tornar grande e sábio tem sido vão, me sinto como alguém que correu a vida inteira atrás do vento e nada encontrou.
 
A vida, os projetos, as realizações quando tem o fim em si mesmos, quando o foco e o objetivo não são glorificar a Deus deixam apenas um vazio na alma e no coração.
 
Essa conversa com o próprio coração, com o próprio eu é importante para descobrir isso e a partir daí, tomar uma posição consciente e definitiva em Cisto Jesus.
 
Pois tudo o que fizermos sem Deus e não para Deus incorre no vazio do nosso coração. O único que nos preenche é Jesus Cristo.
 
 

A perspectiva do céu

Eclesiastes 1: 15. O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar.
 
Provavelmente este versículo é um provérbio conhecido, um ditado popular. Transmite a ideia da impotência do ser humano diante de determinadas circunstâncias.
 
O ser humano não consegue consertar por si mesmo comportamento errado e desvio de caráter. O ser humano não pode ter o controle sobre algo que ainda não aconteceu.
 
Esse provérbio é proveniente de uma perspectiva de debaixo do sol. No entanto sabemos que da perspectiva do céu tudo o que é torto pode ser endireitado, e o que ainda não existe pode ser computado.
 
 
Os provérbios geralmente são da sabedoria popular, observações da vida, que portanto, se limitam a essa vida. Mas a nossa vida em Deus, a nossa vida em Cristo opera na dimensão espiritual e sobrenatural do Deus que tudo pode.

É tudo como correr atrás do vento

Eclesiastes 1: 14. Eu tenho visto tudo o que se faz neste mundo e digo: tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento.
 
De fato, a vaidade e a ilusão tem sido o alvo ou a motivação da vida de muitos. É claro que o ser humano contagiado pela ilusão e vaidade não se dá conta disso. Para ele suas vaidades são coisas deveras importantíssimas. Mas para quem o observa sob o olhar da experiência de vida e da sabedoria, é pura vaidade.
 
De fato a ilusão e a vaidade tem sido verdade na vida pessoal, na família, na sociedade e até na igreja. Quando princípios fundamentais são deixados de lado para em seu lugar reinar os eventos, os vestuários, os objetos, as etiquetas sociais, as doutrinas e costumes de homens - isso é pura vaidade.
 
Se a três mil anos atrás tudo o que O Eclesiastes via em relação aos feitos dos homens era vaidade, imagina hoje.
 
Pessoas iludidas estão a correr atrás do vento, sempre a correr atrás do vento sem nunca poder alcançá-lo, sem nunca poder abraçá-lo, sem nunca poder pegá-lo, sem nunca poder tê-lo em suas mãos. E mesmo que um dia por um momento pudesse, ele imediatamente escaparia por entre os seus dedos.
 
Nós temos visto o que O Eclesiastes viu, de uma forma mui potencialmente multiplicada.
 
 
 

O exercício do ser humano

Eclesiastes 1: 13. E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem.
 
O Pregador Eclesiastes, Rei de Israel em Jerusalém aplicou seu tempo e seu coração a observar, analisar e refletir acerca das atividades físicas do ser humano, mais precisamente, sobre o trabalho.
 
Notou que em sua época e em seu reino, todos trabalhavam; os servos porque eram obrigados, os pobres porque necessitavam sobreviver, os ricos para manterem suas riquezas e ganharem mais.
Para ele isso é um fardo pesado, uma ocupação enfadonha, desgastante, que Deus deu ao homem. ( Gênesis 3: 19. Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão).
 
Para ele o trabalho é o exercício do ser humano. O trabalho braçal exercita o corpo. O trabalho intelectual exercita a mentem. O trabalho de uma forma geral exercita a alma. Melhora a disciplina, confere responsabilidade, desenvolve habilidades, faz sentir-se útil, aumenta a auto estima, e traz inúmeros outros benefícios.
 
Acredito que Deus deu o trabalho, e que também mitas vezes não é fácil cumprir a tarefa diária. No entanto, não vejo o trabalho como fardo nem enfado. Se Deus deu, Ele sabe que podemos suportar bem e nos realizar no trabalho que nos deu.
 
Exercitemos ao máximo o nosso potencial, conquistemos e nos realizemos no trabalho que Deus nos deu.
 

domingo, 12 de julho de 2020

No "Eclesiastes" encontramo-nos a nós mesmos

Eclesiastes 1: 12. Eu, o Pregador, tenho sido rei de Israel em Jerusalém.
 
 
O pregador, o sábio, o Eclesiastes, demonstra sua função e sua posição - Rei de Israel.
 
Como seria ver a vida através da perspectiva de um rei. Sábio, culto, rico, cercado de pessoas importantes e servos. Sendo responsável pelo governo de um país, lidando com problemas internos e internacionais.
 
Enfim, como a vida pessoal e pública de um rei, influenciaria o teor e a mensagem da sua pregação e da sua reflexão sobre a vida?.
É deste complexo contexto da vida de um rei de Israel que temos em nossas mãos o livro de Eclesiastes.
 
Encontramos um homem vivido, provado, experimentado. Encontramos alguém que soube aprender com as experiências de vida que teve. Alguém que deixa, sim, transparecer sua humanidade, sua dúvida, seu desencanto, seu cansaço. 
 
Mas, alguém que crê no Criador e conseguiu transmitir verdades incontestáveis e profunda sabedoria que só podem vir de Deus.
 
No Pregador Eclesiastes, encontramo-nos a nós mesmos, por vezes com muitas dúvidas, reflexões só nossas, perguntas sem respostas satisfatórias, e no final da vida aquela plena certeza: o pó volta ao pó e o espírito volta a Deus que o deu.

Se cada um de nós tivesse muita sabedoria e vivesse uma vida de muitas responsabilidades e depois pregasse, falasse, escrevesse, certamente um livro de 'sabedoria' também seria composto.

A geração eleita jamais passará

Eclesiastes 1: 11. Já não há lembrança das gerações passadas; nem das gerações futuras haverá lembrança entre os que virão depois delas.
 
Cada geração tem o seu tempo, a sua oportunidade. O sucesso que conseguimos é passageiro, é efêmero. Passaremos e nossos maiores feitos também passarão, e daremos lugar a uma outra geração. 
 
Aqui debaixo do sol nada é eterno. Nosso tempo de vida, nossa geração, tem que ser vivida com a expectativa no céu, não pode ser consumida em si mesma e para si mesma.
 
Para termos memória, para entrarmos na história, nossos nomes tem que ser escritos individualmente no Livro da vida com o sangue do Cordeiro.
 
As gerações dessa vida, na verdade, são oportunidades criadas para a formação de uma única geração - a geração eleita de um povo santo e sacerdócio real.
 
A geração eleita jamais passará. Não será substituída, nem perderá sua memória. A geração eleita não terá passado para se lastimar ou vangloriar. Nem terá futuro com o qual se preocupar ou imaginar.
A geração eleita tem um presente eterno.
 
 

A alegria do Espírito é que faz tudo novo

Eclesiastes 1: 10. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não. Ela já existiu nos séculos que foram antes de nós.
 
 
 
No coração humano há uma ânsia por novidades, por coisas novas, por invenções. Isso é o que move o mundo da moda, por exemplo, e do comércio em geral. No entanto, cria-se, recria-se e copia-se. O que é antigo volta como uma nova moda. Na verdade, coisas inteiramente novas são raras.
 
Isso demonstra que o ser humano tem dificuldade de viver com alegria a vida cotidiana. Há uma busca por aventuras. Há um descontentamento pelas mesmas coisas e pela rotina da vida.
O pregador (Eclesiastes) detectou esse problema e descreveu esse dilema - a insatisfação com a simplicidade da vida. 
 
Ainda que experimentemos coisas novas, se não cultivarmos a nossa juventude de espírito, logo tudo o que é novo se torna decrépito e enfadonho.
 
O segredo da novidade de vida não reside nas coisas lá fora, mas tão somente na renovação do nosso interior na Pessoa de Cristo.
Precisamos vencer esse dilema da alma. Porque Deus é o mesmo, hoje, ontem e eternamente. Deus não muda princípios. Servir a Deus continua da mesma maneira. A nossa disposição é que vai definir o estado de jugo religioso ou alegria sobrenatural.
 
Apesar de ser semelhante ao anterior, todo dia é um novo dia.
Salmos 118: 24.
Este dia foi especialmente preparado pelo SENHOR; vamos nos alegrar nele e festejar.
 
A alegria do Espírito é que faz tudo novo.
 

Além do sol há coisas novas para serem trazidas para debaixo do sol

Eclesiastes 1: 9. O que foi feito é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer. Nada há, pois, novo debaixo do sol.
 
Não há muito o que esperar aqui dessa terra. As coisas não mudam muito, se repetem periodicamente. Nutrimos esperança que malogram. Criamos expectativas que desvanecem.
 
Se considerarmos as instituições humanas, as promessas humanas, os recursos de aqui "debaixo do sol", os resultados não são promissores.
 
Por isso é necessário romper essa dimensão terrena, física, material e humana, esse ambiente de debaixo do sol, e adentrar o Trono da Graça através de Jesus, O Novo e Vivo Caminho.
 
Em Jesus tudo se faz novo. Em Jesus há mudanças reais e significativas. Em Jesus os planos mudam, os sonhos se transformam, o improvável acontece.
 
Deus nos fez assentar nos lugares celestiais juntamente com Cristo Jesus.(Efésios 2: 6)
 
"Além do sol" há projetos para serem realizadas debaixo do sol. Vamos buscá-los em oração. Vamos trabalhar para transformar as difíceis realidades com as quais nos deparamos aqui debaixo do sol.
Há coisas novas além do sol, para serem realizadas aqui "debaixo do sol".
 

As coisas simples da vida foram feitas para nos surpreender

Eclesiastes 1: 8b.
Mesmo que vejamos tudo que existe, não ficamos satisfeitos; podemos ouvir todos os sons, mas nem assim ficamos contentes.
 
O maior de todos os cansaços é o cansaço existencial, o tédio, o descontentamento, a insatisfação, a ingratidão. Pode-se ter tudo, experimentar tudo e nada trazer realização. Isso é gerado dentro de si, dentro do coração, a amargura da alma.
 
Jó 10: 1. “Estou cansado de viver. Vou me desabafar e falar da amargura que tenho no coração.
 
Tendo tédio à sua vida, Jó pôs-se a falar das suas queixas contra Deus. Mesmo podendo ver todas as maravilhas que Deus criou, nada o vislumbrava. Mesmo podendo ouvir todos os sons, os cantos do pássaros, nada o encantava. Porque tinha perdido o prazer nas coisas simples, nas pequenas coisas da vida. Estava focado em fazer valer sua defesa e justificação. Jó teimava em defender sua honra e ponto de vista diante dos amigos e de Deus e esqueceu-se da vida, de ver e ouvir.
 
Ver e ouvir são atos simples e ao mesmo tempo dádivas maravilhosas. A diferença está no valor que damos.
 
O contentamento, a satisfação, a gratidão, o celebrar a vida são coisas do coração, são atitudes interiores que encontram prazer no ver e ouvir simplicidades da vida.
 
Somos desafiados a viver uma experiência diferente! Ver todas as coisas; ouvir todos os sons, contentando-se e alegrando-se em cada um deles.
 
 

As coisas simples da vida não foram feitas para causar tédio, e sim para nos surpreender.
 

A vida é uma canseira nem dá pra descrever

 Eclesiastes 1: 8a. A vida é uma canseira, nem dá para descrever!
 

 
O cansaço pode ser físico, mental, espiritual ou existencial. Se todos esses cansaços forem colocados juntos, se forem sobrepostos numa mesma vida, esta se torna uma canseira tal que não se pode exprimir.
 
O esforço físico cansa. As preocupações cansam. A batalha espiritual cansa. A existência cansa.
 
Você se esforça pra sobreviver. Você sai de uma luta e logo entra em outra. Na verdade a vida é como aquele velho ditado popular.
"Enquanto descansa; carrega pedras". Temos muito que lutar. Poderíamos até parafrasear: 'A vida é uma luta, nem dá pra descrever'.
 
Mas isso não pode ser encarado com pessimismo. Deve ser tomado como realismo. A vida é assim e é assim que vamos viver e vencer.
Jesus, ao olhar para o semblante e para o coração das pessoas viu o extremo cansaço e fez o mais importante convite:
- Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. (Mt 11: 28)
 
Jesus nos alivia dos cansaços e sobrecargas extremas que não podemos carregar. Jesus nos ajuda. Carrega juntamente conosco as nossas cargas. 
 
Lutas e cansaços ainda teremos que enfrentar. Entender essa realidade da vida é fundamental para combater o desânimo e o pessimismo proveniente do cansaço.
 
Jesus está conosco até a consumação dos séculos. Vamos vencer todos os cansaços, todas as canseiras, todas as lutas. A vida de Deus é mais em nossas vidas.
 

Deixa a água de Deus voltar. Deixa o rio fluir!

"A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez". (Ecle 1: 7b)
 
No decorrer do tempo nós nos gastamos, nos desgastamos, desaguamos toda a nossa água por aí. Gastamos nossa água até quase a exaustão para regar terrenos áridos.
 
Enfrentamos o sol escaldante e a secura de muitos ambientes na luta da vida, e isso nos evapora. O rio perde o seu esplendor, diminui drasticamente seu volume, corre o risco de secar. No leito raso escorre, a duras penas, quase que somente lama. 
 
Esse rio precisa de um milagre, de um renovo. Esse rio precisa que a água volte para onde ele nasce e o faça fluir de novo. O faça ter vida, vigor e força novamente. 
 
 
 Deixe a água voltar para o lugar onde nasce o teu rio. Se você secou, se te fizeram secar, se retiraram toda tua água e você está vazio. Se você desaguou por muitos lugares e toda a tua água foi embora. Deixa a água de Deus voltar, deixe a chuva descer, deixa tua nascente brotar e comece tudo outra vez.
 
Que o rio da tua vida flua novamente!
 

quinta-feira, 9 de julho de 2020

A água volta para onde nascem os rios e tudo começa outra vez

Eclesiastes 1: 7. Todos os rios correm para o mar, porém o mar não fica cheio. A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez.
 
Os rios não podem conter a si mesmos, têem que ter um lugar pra desaguar. Mas necessitam de novas águas pra existir e continuar. Seu fim e seu começo dependem do mar. Mar que evapora, transforma-se em chuva que infiltra na terra e faz a fonte do rio recomeçar.
 
Como o rio corre para o mar o ser humano precisa correr para Deus. Desaguar em Deus seus dilemas, seus medos, suas frustrações. Desembocar em Deus seus anseios, seus sonhos, seu potencial. O fim de tudo é Deus.
 
Deus pode conter todos nós, absorver todos nós, nos tomar para si. Então retorna para nós a vida, através do céu. Faz chover Sua Graça na terra seca do nosso coração e o amor flui, corre e escorre novamente como um rio que se volta em busca do mar.
 
O amor vem de Deus e volta para Deus. E a vida começa outra vez.
 

Não retenha-se no tanque do egoísmo, numa represa de amargura e solidão. Seja como um rio que corre para o mar, e por onde você passar deixe a vida verdejar em suas margens.
 
Deixe-se gastar nas terras secas, não recuse regar, a água que vem de Deus nunca irá faltar. Lembre-se sempre, que Tudo começa outra vez.
 
 
"A água volta para onde nascem os rios, e tudo começa outra vez".

Sempre voltando aos seus circuitos


Eclesiastes 1: 6. O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte. Volve-se e revolve-se na sua carreira, e retorna aos seus circuitos.
 
O vento é livre, é o ar em movimento. Ora sopra em uma direção, ora em outra. Pode soprar em linha reta, pode soprar em círculo, pode circundar. Pode ser fraco ou forte, uma brisa suave ou simplesmente cessar.
 
Mas sempre retorna em algum lugar. Sempre volta a soprar - retorna aos seus circuitos.
 
Ser como o vento é ser soprado por Deus pra onde Ele quer. É ir para o sul ou para o norte. É ser intenso ou sossegar. É ir bem longe ou retornar.
 
Ser como o vento é ser posto em movimento. É soprar vida onde o Senhor mandar. Ser como o vento é ir onde a boca de Deus soprar.
Ser como vento é revolve-se, ir pra lá e pra cá, estar disposto a ir a todo e qualquer lugar, é não parar.
 
Ser como o vento é retornar aos seus circuitos, é recomeçar, depois de muito soprar. É receber um novo impulso, um novo alento e ser um vento novo. É se deixar soprar por Aquele que cria e envia o ar - Que faz tudo movimentar.
 
Preciso ser como o vento. Não posso parar. "Estou sempre voltando aos meus circuitos".
 
- Você precisa ser como o vento! - Não podes parar! 'Esteja sempre voltando aos teus circuitos'.

Tudo começa outra vez

A imagem pode conter: céu, noite, árvore, natureza e atividades ao ar livre 
Eclesiastes 1: 5. O sol continua a nascer, e a se pôr, e volta ao seu lugar para começar tudo outra vez.
 
Pela nossa percepção sensorial, o sol nasce, faz seu percurso pelo meio do céu, à tarde se põe, e no outro dia recomeça tudo outra vez. É uma rotina. Aos nossos olhos o sol tem sua rotina.
 
A vida às vezes torna-se uma rotina, uma eterna mesmice. Levantar na mesma hora, fazer o mesmo percurso, realizar o mesmo trabalho, etc. 
 
E até mesmo a vida espiritual pode tornar-se uma rotina. As idas para a igreja, a adoração mecânica, a oração enfadonha sempre com as mesmas palavras.
 
No entanto, essa rotina da vida tem que ser animada. O sol, na verdade percorre seu caminho com o mesmo ânimo, com a mesma energia, todos os dias.
 
Veja como o Salmo 19: 5 - 6 descreve o que chamamos " rotina do sol". "Como noivo que sai dos seus apontamentos, se regozija como herói a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus e até a outra vai o seu percurso, e nada escapa ao seu calor".
 
Precisamos aplicar, injetar, beleza e poesia semelhante na rotina das nossas vidas. Sair de casa como um noivo a encontrar sua amada. Durante o dia se alegrar como um herói vitorioso. Ir do começo ao fim de cada dia, sem desanimar, e não deixando nada escapar ao calor da nossa fé em Jesus Cristo.
 
E no outro dia... começar tudo outra vez.