sábado, 25 de julho de 2020

O trabalho como válvula de escape

Eclesiastes 2: 4-6. Realizei grandes coisas. Construí casas para mim e fiz plantações de uvas. Plantei jardins e pomares, com todos os tipos de árvores frutíferas. Também construí açudes para regar as plantações.
 
O trabalho, o empreendedorismo muitas vezes é utilizado como "fuga", como "válvula de escape", como "esconderijo" da alma que não encontrou a razão de viver.
 
O Eclesiastes, rei de Israel, também lançou mão dessa alternativa. Ocupou sua mente, ocupou seu tempo, ocupou seu coração com grandes empreendimentos e realizações.
 
Essa estratégia funciona assim: - "Enquanto a pessoa está ocupada, esquece dos seus dilemas, dos seus problemas sentimentais e psicológicos, mas quando termina uma obra a ansiedade lhe domina até que arranja outro projeto para pôr em prática, e assim vai, vivendo a vida envolvida, entorpecida por trabalho e realizações". 
 
No entanto, quando não puder realizar mais nada, a vida cobra seu preço por nunca ter sido encarada. Quando não puder realizar mais nada, não tem pra onde fugir, não tem pra onde escapar, não tem como se esconder. 
 
Aprendemos que, sem Jesus, nada é significativo, nada é permanente.
 

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