terça-feira, 28 de julho de 2020

O destino da herança

Eclesiastes 2: 18-19.
Também eu aborreci todo o meu trabalho em que me fadigara debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim.
 
E quem sabe se será sábio ou estulto? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que me fadiguei, e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade.
 
Morrer e não poder levar nada de tudo o que lutou, conseguiu e se apegou. Ninguém consegue se esquivar disso.
 
Pior é não conseguir se esquivar da iminência de abrir mão e deixar tudo. O aborrecimento por saber que tudo vai passar para as mãos de outro. Pior ainda, o aborrecimento do Eclesiastes, considerar que tudo o que conquistou pode cair nas mãos de um tolo, que não vai cuidar, não vai zelar e dissipará tudo.
 
A conclusão é que é vaidade acumular coisas, se apegar demasiadamente às coisas. Pois com certeza outro (sábio ou tolo) assenhorear-se-á de tudo.
 
 

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