domingo, 12 de julho de 2020

No "Eclesiastes" encontramo-nos a nós mesmos

Eclesiastes 1: 12. Eu, o Pregador, tenho sido rei de Israel em Jerusalém.
 
 
O pregador, o sábio, o Eclesiastes, demonstra sua função e sua posição - Rei de Israel.
 
Como seria ver a vida através da perspectiva de um rei. Sábio, culto, rico, cercado de pessoas importantes e servos. Sendo responsável pelo governo de um país, lidando com problemas internos e internacionais.
 
Enfim, como a vida pessoal e pública de um rei, influenciaria o teor e a mensagem da sua pregação e da sua reflexão sobre a vida?.
É deste complexo contexto da vida de um rei de Israel que temos em nossas mãos o livro de Eclesiastes.
 
Encontramos um homem vivido, provado, experimentado. Encontramos alguém que soube aprender com as experiências de vida que teve. Alguém que deixa, sim, transparecer sua humanidade, sua dúvida, seu desencanto, seu cansaço. 
 
Mas, alguém que crê no Criador e conseguiu transmitir verdades incontestáveis e profunda sabedoria que só podem vir de Deus.
 
No Pregador Eclesiastes, encontramo-nos a nós mesmos, por vezes com muitas dúvidas, reflexões só nossas, perguntas sem respostas satisfatórias, e no final da vida aquela plena certeza: o pó volta ao pó e o espírito volta a Deus que o deu.

Se cada um de nós tivesse muita sabedoria e vivesse uma vida de muitas responsabilidades e depois pregasse, falasse, escrevesse, certamente um livro de 'sabedoria' também seria composto.

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