domingo, 12 de julho de 2020

As coisas simples da vida foram feitas para nos surpreender

Eclesiastes 1: 8b.
Mesmo que vejamos tudo que existe, não ficamos satisfeitos; podemos ouvir todos os sons, mas nem assim ficamos contentes.
 
O maior de todos os cansaços é o cansaço existencial, o tédio, o descontentamento, a insatisfação, a ingratidão. Pode-se ter tudo, experimentar tudo e nada trazer realização. Isso é gerado dentro de si, dentro do coração, a amargura da alma.
 
Jó 10: 1. “Estou cansado de viver. Vou me desabafar e falar da amargura que tenho no coração.
 
Tendo tédio à sua vida, Jó pôs-se a falar das suas queixas contra Deus. Mesmo podendo ver todas as maravilhas que Deus criou, nada o vislumbrava. Mesmo podendo ouvir todos os sons, os cantos do pássaros, nada o encantava. Porque tinha perdido o prazer nas coisas simples, nas pequenas coisas da vida. Estava focado em fazer valer sua defesa e justificação. Jó teimava em defender sua honra e ponto de vista diante dos amigos e de Deus e esqueceu-se da vida, de ver e ouvir.
 
Ver e ouvir são atos simples e ao mesmo tempo dádivas maravilhosas. A diferença está no valor que damos.
 
O contentamento, a satisfação, a gratidão, o celebrar a vida são coisas do coração, são atitudes interiores que encontram prazer no ver e ouvir simplicidades da vida.
 
Somos desafiados a viver uma experiência diferente! Ver todas as coisas; ouvir todos os sons, contentando-se e alegrando-se em cada um deles.
 
 

As coisas simples da vida não foram feitas para causar tédio, e sim para nos surpreender.
 

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